Como já vimos, a infecção do feto pelo citomegalovírus pode ser um problema.
O teste do pezinho deverá incluir a infecção num futuro próximo (já há condições técnicas para isto).
Na Europa já há triagem da gestante para a infecção (as infectadas são tratadas com imunoglobulinas, que previnem os danos ao recém-nascido na quase totalidade).
Porém, enquanto estas medidas não tornam-se oficiais, a medida mais proveitosa (apesar da aparente “esquisitice”) seria, como recomenda um artigo do Pediatric Infectious Disease Journal (link não aceito), que todas as gestantes com crianças pequenas em creche ou escola considerassem seus filhos infectados (quase 10% das mães que não apresentam anticorpos durante a gravidez irão se infectar pelo vírus pelo contato com seus filhos pequenos – isto num país mais desenvolvido em termos de cuidados primários de saúde!) e, desta forma, adotassem algumas medidas como:
• lavar as mãos após troca de fraldas, assoar o nariz, contato com chupetas e brinquedos dos filhos
• evitar dividir utensílios como copos e talheres com o filho pequeno
• evitar dormir na mesma cama
• evitar beijar a boca (ou próximo da boca) deste filho
-Uai, mas então vou ter que considerar ele infectado pelo CMV, mesmo que não esteja?
Falei que era meio esquisito, mas é isso mesmo.
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