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3 de março de 2006

Frágil, Pero no Mucho

Modismos médicos vão ao encontro de interesses da indústria farmacêutica.
Remédios para “baixa imunidade” são, além de caros, inúteis para a maioria das crianças.
Imunidade baixa não é diagnóstico de todo dia. Nem mesmo de toda semana ou mês, a não ser em hospitais de referência. São casos sérios, doenças graves.
Não se pesquisa baixa imunidade em quem tem dois ou três casos de resfriado ou mesmo gripes freqüentes. Nem mesmo algumas poucas infecções bacterianas solucionadas rapidamente, principalmente numa faixa etária em que isso é considerado normal, como em crianças que freqüentam creches ou escolas há pouco tempo.
São casos vistos em alguns prematuros extremos ou recém-nascidos de muito baixo peso. Ou então crianças acometidas por câncer, doenças sangüíneas ou transplantados.
A atenção médica nestes casos (das chamadas imunodeficiências secundárias) deve se voltar para a doença de base, causadora da baixa imunidade.
Afora isto, estão casos de baixa imunidade hereditários (as chamadas imunodeficiências primárias, menos freqüentes, pelo menos as de maior gravidade).
Nestes pacientes, germes quase inofensivos se prevalecem contra um sistema imunológico debilitado.
É trágico, mas uma simples levedura como o Saccharomyces boulardii pode levar à morte.
Saccharomyces boulardii: primo-irmão da levedura utilizada na fabricação da cerveja!

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