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19 de março de 2006

Poodle Que o Pariu


Li de fonte leiga não sei onde e com vaga noção do porquê que, em alguma região do Oriente – Índia possivelmente e China quase com certeza – há a crença inabalável de que vive-se mais quanto menos se respira.
Há alguma lógica nisso. Ao respirarmos, nos “oxidamos”, usamos o oxigênio para produção de energia e ficamos com danosos radicais livres na troca (mais ou menos como a maçã cortada ao meio que, por ação do oxigênio preteja, apenas que duramos um pouco mais).
O problema é: o que podemos fazer a respeito?
Técnicas de respiração, ensinam os próprios orientais, associadas a toda uma cultura impossível de ser assimilada por nós, povos tão imediatistas.
Quanto a mim, vou tentando apenas respirar menos, com pouquíssimo sucesso. E pensando:
O que faz mal é só a entrada do ar ou também a saída?
Não, porque se o problema é a entrada, poderíamos respirar economizando a inspiração, mas com expiração pródiga, forçada, para nos livrar logo de tanto O2. Algo parecido com doze espirros por minuto.
Outra coisa: O que é mais danoso? A respiração prolongada, profunda, ou a respiração rápida, superficial? Sugiro estudos a respeito.
Parece inclusive que já tentaram. Os pais dos recém-nascidos, no entanto, incomodavam-se com a presença dos pesquisadores ali do lado, o tempo todo contado a freqüência respiratória dos pesquisados. Lá pela adolescência, desistiam da pesquisa. Isso quando não erravam na contagem.
Tentaram resolver com a colocação de um pesquisador auxiliar por pessoa, logo apelidado de “bandeirinha”.
Estava criada a pendenga. Não deu certo.
Já meio azul, olho para o lado e vejo Bob, meu poodle, arfando copiosamente. Coitados, por isso duram menos.
Entendo agora a ânsia das criaturas pelas pernas alheias: respiram tanto, têm tão pouco tempo...

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