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21 de dezembro de 2018

Politicamente Escrachado


Olha, preciso confessar uma coisa que está me sufocando há anos:
É essa coisa indecente do "tudo politicamente correto". Não se pode falar mais nada, não se pode xingar, não se pode vaiar o próprio time em campo, não se pode olhar pros lados ou pra frente, não se pode... Não se pode!
Por isso vou revelar aqui um dos meus maiores preconceitos. É isso, vou dizer, ué? Você não tem coragem, quer ser "certinho"? Azar o seu!
Tenho um enorme, um tremendo nojo (a palavra é essa, nojo!) de inseto!
Não me convide à uma mesa onde moscas estejam sentadas. Vou dar alguma desculpa, e não vou. Pode ser comida da melhor qualidade, não vou!
Mosquito: detesto! Por isso já evito sair de cidades. Passou da praça, é tudo zona rural. Aliás, evito morar em apartamento mais baixo que 12o. andar, já por isso. Aquele "zum zum zum" na orelha, aquelas mordidinhas irritantes, tô fora!
Aranha. Não topo. Não consigo nem ver no documentário do Discovery Channel. Piso mesmo, sem dó.
Mariposa. Quer coisa mais desagradável que aqueles bichos horrendos, voando sempre torto, e você tentando fugir, adivinhando a direção? Pra que Deus fez aquilo, meu Deus? Era borboleta que deu errado?
Formiga. Pulga. Barata. Carrapato.
Se você gosta, ficou irritadinho (a) com a minha falta de sensibilidade, acha que eu sou anti-inseticista ou algo do gênero, vai lá, leva pra você! Pode pegar a minha parte!
Só não me encha!
Falei!

Bom fim de ano pra quem é autêntico!

14 de dezembro de 2018

"A Segurada"


Quem aparece aqui com frequência não aguenta mais ler sobre o assunto "cólica" (o "problema" - somente para os pais, na verdade - do que chamo de "bebê bocudo", aquele bebê que algumas vezes faz os pais desejarem voltar ao passado, significando antes da fecundação desse serzinho querido!).
Mais postagens certamente virão...
Mas hoje quero recomendar um vídeo singelo do Youtube, sobre um pediatra com mais de 30 anos de carreira (como o que vos escreve, apenas que menos em forma do que eu - brincadeira!). Nele (está em inglês sem legendas, mas nem precisa delas), esse pediatra da Califórnia orienta sobre um método chamado por ele de "the hold" ("a segurada"), método que, segundo ele, faz a maioria dos bebês chorões pararem de chorar, quase imediatamente.


Nada de novo. Fazemos isso sempre. Meu " método" (menos regrado que o do colega, possivelmente porque não sou americano!) é por mim apelidado de "asa delta" (porque imagino que a sensação para a criatura segurada seja algo semelhante à um vôo, apenas que mais seguro). 
Tudo vale para mostrar aos pais que não existe a tão propalada "dor" no bebê que chora (antiga e comum noção que sempre faz a alegria da indústria farmacêutica, que hoje inventa "remédios" além de tudo caros na tentativa de se obter um sossego).
Braços à obra! Segurar essa moçada de uma maneira surpreendente pra eles, e que provavelmente os faz esquecerem dos motivos pelos quais estavam chorando.
Nada mais primitivo. Nada mais primata. 

7 de dezembro de 2018

Só no Whats


A Associação Paulista de Medicina publicou uma daquelas "pesquisas inúteis" para saber o que médicos e pacientes pensam do uso da tecnologia (leia-se, essencialmente, Whatsapp) na relação entre eles.
Precisa?
Coisas que vieram para ficar, funcionem bem ou não, agradem ou não.
Poderia, ainda hoje em dia, pedir para pacientes mandarem um fax dos exames que fizeram. Ou mandar uma foto pelo correio de um problema de pele que surgiu agora. Poderia não responder ao questionamento feito no Whatsapp (principalmente se o questionamento for uma "baita consulta", como tem acontecido com alguma frequência - aí o silêncio é melhor resposta do que o "se liga"!).
Mas o "whats" é o que agora há. E diria: "que bom que há!". Porque na maioria dos casos a relação melhorou. É, por exemplo, sempre melhor perguntar para o seu médico sobre um determinado efeito colateral de medicação prescrita por ele mesmo do que para um vizinho, ou mesmo para o balconista da farmácia.
Próxima pesquisa, porque essa não valeu!...