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8 de novembro de 2020

Escato, Lógico!



(já fez sua refeição? vou tocar num assunto, digamos, não "edificante"!)

Não é interessante?...
Que as suas fezes digam tanto sobre você e sobre sua saúde, sua alimentação, ou mesmo sobre seus estados emocionais (uma espécie de "diário fecal"), e que você não preste a menor atenção a isso?
Tanto é assim que gastroenterologistas criam várias "tabelinhas" de referência com diversos aspectos (consistências, tamanhos, etc). Algumas inclusive com o requinte da comparação com coisas como marcas de chocolate!
Não são raros os pacientes aos quais a gente pergunta (mais ou menos): "como vão suas fezes?" (no estilo: "como vai a família?"), e eles não façam a menor ideia. Em muitos, porque não ousam dar um olhadela naquelas "coisas"!
Vai lá! Encare! Faz parte de você! (ou pelo menos fazia, até agora a pouco...)
Em algumas situações essa virada pra trás (ou olhada para baixo, dependendo do ângulo do momento) pode valer mais do que uma tomografia. E com um custo, digamos, de "m"!... 

11 de outubro de 2020

Fit

 


É interessante notar o encaixe que muitas pessoas tentam fazer com os fatores alimentação vs. atividade física.
É bom sempre lembrar que partimos do pressuposto óbvio de que atividade física de menos e comida demais será sempre ruim, da criança ao velhinho.
Mas aí, a gente vê a turma do "excesso de tudo", crescendo década a década.
É assim: como "de tudo, um muito" (ou pior, como e bebo tudo e todas!) e aí... malho até não mais poder!
É a coisa do "crossfit" (cuja excelente tradução poderia ser "se pregar na cruz"! - "cross": cruz; "fit": adaptado, ajustado...) depois da noitada.
Problema? Uma coisinha que se chama oxidação. Presente em todos os excessos, alimentares, da bebida e da camisa suada. 
Respirar oxida! E é o resultado final da vida, tanto molecular, quanto celular ou mesmo orgânico como um todo. 
Por isso, mais razoável parece ser concentrar esforços no "menos" (menos comida, menos estresse, menos bebida, menos tóxicos e... pouco exercício, mas efetivamente efetivo, com curta duração, mas algo esforçado).

20 de setembro de 2020

Grude



A partir de que idade pais precisam pedir aos seus filhos que se mexam (ou, colocado com um termo mais "terapêutico", que "façam atividade física")?

Certamente, para uma criança "média" de 3 anos de idade, nenhum pedido, nenhuma ordem é necessária! 
Mesmo aquelas que estão grudadas na telinha, costumam ter súbitos acessos do que se costumava chamar de "bicho carpinteiro". Não é raro que, do nada, dêem um grito e saiam correndo em várias direções, fugindo do nada, ou o perseguindo.
O curioso é que alguns pais acham isso meio "anormal"! 
Anormal seria, certamente  alguém da minha idade fazer isso (ainda que, às vezes, muito secretamente, na calada da noite, não contem a ninguém, faço o mesmo)!
Não vi estudo a respeito, mas costumo chamar a atenção dos pais a partir dos 7 ou 8. Nessas idades, algumas crianças passarão a ficar eternamente grudadas aos sofás. Algumas por tendência ("inércia atávica"), algumas por falta de espaço, algumas por ambiente propenso à depressão, muitas pela sedução das atividades ligadas aos smarts e computadores, e por aí vai...
Mesmo as menos fofas deverão pagar um alto preço por essa inatividade toda. Não são só os obesos que mostrarão problemas médicos vinculados (às vezes mostram menos que magros!).
Então, olho nessa transição "definitiva" ao sedentarismo, antes que ele se instale confortavelmente no sofá! 

13 de setembro de 2020

Contrabióticos



Para onde você olhar hoje, você lê sobre o uso dos tais "probióticos" para o tratamento ou prevenção de doenças gastrointestinais, incluindo aí as doenças inflamatórias intestinais, condições às vezes quase tão graves quanto certos tipos de câncer.
E muito pouco se fala do outro lado da história, seríssimo: 
Essas doenças têm na base em muitos e muitos casos o uso frequente e indiscriminado de antibióticos.
Estudos já de mais de uma década têm comprovado que, a cada uso de antibiótico, seu risco de vir a ter essas doenças se multiplica (cerca de 3 vezes maior para o uso em mais de 7 ocasiões, por exemplo).
É o cachorro correndo atrás do próprio rabo: uma indústria que faz a propaganda do antibiótico como "a cura de quase todos os males" (infecciosos, pelo menos), criando (ou ajudando a criar) a doença, e depois cantando em verso e prosa os benefícios de uma flora intestinal saudável, que seus próprios remedinhos (esses com cara de uma coisa muito mais "natural", os "probióticos") supostamente vão também ajudar a criar.

31 de agosto de 2020

Pros "Homens", Especialmente

HPV - YouTube

 Há alguns anos escrevi aqui que tudo o que se podia ter em relação à vacina contra o HPV era a grande esperança de que ela realmente funcionasse (ou seja, que realmente mostrasse resultados de diminuição na incidência de câncer passado alguns anos - já que o câncer leva anos para aparecer, e que a vacina somente poderia ser louvada se essas incidências diminuíssem, coisa que até então não havia como provar).

O tempo passou. 

E o melhor aconteceu.

Em países como a Austrália (com altos índices de vacinação, e onde os dados costumam ser confiáveis), há a comprovação real da queda nos números do câncer (e eles são até meio impressionantes).

Comprovados os efeitos, o que resta é convencer o mundo de que deu certo.

E lembrar que não é só o câncer cervical vaginal que ela evita.

Evita muitos cânceres de canal anal, muitos cânceres de orofaringe. Todos eles muito vinculados ao HPV.

E agora temos que convencer os meninos (que obviamente não têm vagina, mas têm ânus e boca, e são muito mais infectados pelo HPV) a seguir direitinho as normas vacinais.

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