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26 de outubro de 2018

Então, é "Tchau"!


Já sei o que você vai dizer: "Ah, não! Vai falar de política também aqui, então é tchau!".
Mas nesse momento, tem como falar de outra coisa?
O Olho Pimpolho (essa entidade meio esquizofrênica) está chegando à sua quarta presidencial (vivo!), e realmente não sei até onde vai durar.
Uma vez, anos atrás, escrevi (e joguei fora) que a solução da maioria dos problemas passa pelo homem, de forma muito simplista.
A questão da aposentadoria, por exemplo (foi sobre isso que escrevi, e não tive coragem de publicar). Não há outra solução melhor: é o famoso "Pá!". Espera o feliz velhinho ir atravessando a rua - com seu bolso gordo, de aposentado - e "Pá!". Elimina um gasto com aposentadoria (não importa o que significa essa terrível onomatopeia, decida por você!)! Dói? É cruel? Mas resolve!
Outra questão importantíssima - esta, inclusive, planetária:
Quem a maior matriz de carbono (poluidor pela própria natureza) do planeta? Homem! Não adianta botar a culpa no pobre boi, como maldosos ambientalistas teimam em fazer. É o homem! Até porque além de tudo é ele quem decide quanto de boi nós vamos suportar. Corta na raiz. Homem!
Educação: Menos gente, mais gente mais bem educada. Tão óbvio!
Saúde: meio que idem.
O que mais? Segurança? Quem, estatisticamente, mata mais homem (falo proporcionalmente, porque vírus e bactérias são, na maioria, "do bem")? Você sabe a resposta...
Felizmente, nos últimos tempos, políticos e candidatos estão se dando conta dessas obviedades todas. E já começam a apresentar propostas nesse nível, mais pé no chão, menos elaboradas, esquecendo estudos sociológicos, econômicos, geopolíticos (aliás, esquecendo estudos de qualquer ordem!). 

Já não era sem tempo. É ir esperando os resultados.

23 de outubro de 2018

Tira os Olhos!


Não sei se você (como eu) quando você (como eu) tira os olhos do seu smart, tem se perguntado o que mais as pessoas da parte dita "civilizada" do planeta vão fazer (ou seguir fazendo) com os olhos no seu smartphone.
De uns poucos anos para cá, perdeu-se a noção.
É comer (em casa ou no restaurante), é andar de ônibus, trem ou avião (e mesmo dirigindo um carro ou numa bicicleta!), é assistir um (até onde se pode ver) belo filme, é ler livro, é no banheiro, é na sala de aula (professores desistiram há muito de impedir), é na missa (é confessar, fiel de um lado, padre de outro), é transar (há gente que esquece do parceiro, mas não de carregar a bateria), é consultar, é operar, é dar a notícia de que um ente querido está por falecer, é recebê-la, em meio à lágrimas, enxugando a tela do smart.
Você acha que exagero?
A lista das atividades interrompidas (partilhadas) pelo uso do smart era pequena até esses dias, e quem lesse o que agora escrevo iria ridicularizar a relação. Hoje você lê (sem tirar o olho do seu smart), e meio que acha "normal". 
Se previu. Houve gente que se preocupou. Conselhos. Proibições. Pedidos. 
Passou. É!
Há algo incrivelmente poderoso acontecendo nessas telas. Mesmo que ninguém saiba discernir exatamente o que. E você, se ainda tiver a capacidade de desgrudar um pouco os olhos, irá pensar: escravidão feliz deve ser assim. Quando nem sabemos que somos escravos!

19 de outubro de 2018

O Acúmulo do Acúmulo


Vão se acumulando os dados de que os "inocentes" impactos acumulados das cabeçadas dadas à bola nos "inocentes" jogos de futebol potencialmente geram lesões neuronais importantes, ao ponto de quem sabe um dia necessitarmos a proibição total do ato (excluindo esse lance plástico do jogo nos mesmos moldes em que se exclui a "mãozada": com marcação de falta ou - dependendo - até com a expulsão do jogo!).
Particularmente fico meio triste com essas informações, pois sempre levei vantagem pela minha avantajada estatura. Para os baixinhos, a ideia parecerá boa, no entanto (até porque já costumam ser mais hábeis com a bola onde deve - agora mais do que nunca - estar: nos pés!).

(um outro detalhe curioso - e ao mesmo tempo um pouco assustador - nesses impactos é que a bola cabeceada "de casquinha" - mais lateralizada - ainda que gere impacto aparentemente menor, facilita lesões por uma forma de escorregamento de camadas celulares localizadas entre a substância branca e a substância cinzenta...)

16 de outubro de 2018

Todas as Cores


Não sou infectologista, mas acho que os dados sobre a febre amarela falam muito sobre a saúde pública no Brasil (que não é péssima, mas é muitas vezes confusa).
Sem entrar em detalhes cansativos, basicamente três estados têm registrado casos de febre amarela. É onde tem calor quase o ano todo, e onde é rico em matas. Isso não é no Brasil todo.
Um terço dos pacientes afetados têm morrido.
Boa parte da população exposta não toma a vacina.
Uma enorme parte da população que não é quase nunca exposta (que não pertence aos três estados) tomou a vacina. Então às vezes falta vacina. E tem fila. E tem briga. E às vezes sobra vacina (mesmo onde precisa) e boa parte é jogada fora.
É ou não é confuso?
Tipo: o Brasil é um só.
Não é. Falta informar.