Por enquanto temos mais com que nos preocupar do que com vírus que mata galinhas, lógico.
Não custa, entretanto, ficarmos de olho no “bichinho” (no vírus, não na galinha, porque nesta já estamos de olho sempre).
Dois artigos publicados este mês nos dois mais prestigiosos jornais científicos mundiais (Nature e Science – “sorry, no links”) explicam porque estes vírus não são ainda uma grande ameaça.
Para que os vírus (bem como hormônios, medicamentos e tudo o mais) penetrem nas nossas células precisam dos chamados receptores (as nossas células são abarrotadas deles, cada modalidade servindo unicamente para determinada função).
Ocorre que os receptores (moléculas onde os vírus “atracam”, digamos assim) para o vírus da gripe aviária, o H5N1, localizam-se basicamente nos alvéolos pulmonares, bem mais para dentro da árvore respiratória do que a grande maioria dos vírus de gripes comuns, que têm receptores no nariz e brônquios.
Daí as duas grandes diferenças: difícil de transmitir de uma pessoa para outra (vírus da cavidade nasal ou brônquios transmitem-se muito mais facilmente através do espirro ou tosse, por exemplo) e mais difícil de tratar, visto que ficam “escondidos”.
Há a possibilidade de que as mutações incluam esta afinidade diferente pelos receptores, mas, segundo os cientistas, não será tarefa muito fácil (provavelmente não nos próximos anos: até lá, estoques de remédios já deverão ser suficientes).
Mas, como estes “bichos” não se dedicam a outra coisa nas suas breves vidas a não ser atormentar seres mais evoluídos, nunca se sabe...
(espero que nenhum vírus leia isto)
Não custa, entretanto, ficarmos de olho no “bichinho” (no vírus, não na galinha, porque nesta já estamos de olho sempre).
Dois artigos publicados este mês nos dois mais prestigiosos jornais científicos mundiais (Nature e Science – “sorry, no links”) explicam porque estes vírus não são ainda uma grande ameaça.
Para que os vírus (bem como hormônios, medicamentos e tudo o mais) penetrem nas nossas células precisam dos chamados receptores (as nossas células são abarrotadas deles, cada modalidade servindo unicamente para determinada função).
Ocorre que os receptores (moléculas onde os vírus “atracam”, digamos assim) para o vírus da gripe aviária, o H5N1, localizam-se basicamente nos alvéolos pulmonares, bem mais para dentro da árvore respiratória do que a grande maioria dos vírus de gripes comuns, que têm receptores no nariz e brônquios.
Daí as duas grandes diferenças: difícil de transmitir de uma pessoa para outra (vírus da cavidade nasal ou brônquios transmitem-se muito mais facilmente através do espirro ou tosse, por exemplo) e mais difícil de tratar, visto que ficam “escondidos”.
Há a possibilidade de que as mutações incluam esta afinidade diferente pelos receptores, mas, segundo os cientistas, não será tarefa muito fácil (provavelmente não nos próximos anos: até lá, estoques de remédios já deverão ser suficientes).
Mas, como estes “bichos” não se dedicam a outra coisa nas suas breves vidas a não ser atormentar seres mais evoluídos, nunca se sabe...
(espero que nenhum vírus leia isto)
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