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11 de março de 2006

Generalizando


Cecílio tem um trabalho escolar para ser entregue.
Para realizá-lo, precisa de uma caneta.
Tem no seu bolso apenas 1 real, e mais nada.
A caneta Xic ®, marca bem conhecida, praticamente lhe garante um trabalho perfeito. Mas custa 2 reais! Pode emprestar o restante, visto que o trabalho é importante, mas terá que gastar mais do que pode do mesmo jeito.
Existe, no entanto, uma caneta (sem marca) mais barata. Pouco menos que 1 real. O governo garante a qualidade. Mas, como já aconteceram problemas anteriores ao se confiar no governo, Cecílio tem dúvidas da qualidade do seu trabalho com a dita caneta.
Há ainda canetas de aparência bem duvidosa. São justamente estas que os balconistas mais insistem na compra. Pode ser que o trabalho fique igual, com o resultado esperado. Mas há vários e vários casos de trabalhos entregues totalmente borrados, rasurados, até mesmo canetas que não chegaram ao final da primeira linha.
O governo dá uma opção para o Cecílio: lápis. De graça! Mas o trabalho foi pedido mesmo à caneta...
Decisão difícil, não é Cecílio?
(Ainda mais que boatos circulam a toda hora. Dizem até que o criador da lei das canetas genéricas tem parentes que são acionistas majoritários de indústrias de... canetas!)
O próprio professor não pôde dar certezas quanto ao que fazer, pois entende as dificuldades do aluno.
O quê? O assunto era “medicamentos”? Ah, aí o assunto é mais sério. Sobre isso sei nada não, seu moço...

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