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2 de março de 2006

Gemada


Pais zelosos não devem se eximir de (de vez em quando) dar umas “pegadinhas” nos testículos de seus pequenos filhos (eu disse pequenos; nos adolescentes deixem que eles mesmos peguem).
Perceber anormalidades é tarefa do pediatra. Entretanto, ajuda muito a observação por parte dos pais: notar aumento de volume de algum ou de ambos os lados, perceber se os testículos se encontram na bolsa escrotal ou outras anormalidades.
No caso dos testículos, alguns meninos já os têm “exibidinhos” desde cedo, ou seja, os dois são facilmente palpáveis, o que é a situação mais normal.
Testículos “muito tímidos”, escondidos, difíceis de serem achados são chamados de ectópicos. Quando são definitivamente escondidos (criptorquídicos), necessitam de cirurgia para fixação na bolsa escrotal.
Os apenas retráteis, ou seja, os que somem e reaparecem na bolsa escrotal, podem ter dois destinos: observação por um prazo de até alguns anos (a maioria vai se “instalar” na bolsa definitivamente mais tarde) ou cirurgia (quando já há diferença de tamanho dos dois, ou quando a “ida” para a bolsa tem sido muito difícil).
Uma conseqüência temida quando não há descida definitiva (apesar de não tão freqüente) é o câncer de testículo. Por este motivo (e pela possibilidade de atrofia no tempo prolongado), a decisão de tratamento não pode ser adiada para além da puberdade.
(por favor, veja também assunto final da página de 2006-01-29 do arquivo, pois, já tentei, o Blogger não "linka" pra assuntos "feios")

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