Na iminência do afundamento (por superpopulação), passageiros a bordo do Mídia I, o maior navio do mundo, estão sendo instados a escolher para que lado irão se dirigir: ao bombordo (estética), onde poucos barcos infláveis – a maioria cheia de furos - ainda estão disponíveis, ou ao estibordo (saúde), onde há abundância de barcos.
Não se sabe se pelo aspecto um pouco desmazelado dos barquinhos do estibordo – uma pinturinha que falta aqui, uma ausência de brilho ali, o que não os torna menos seguros, até pelo contrário – a turma os têm deixado surpreendentemente de lado na hora da escolha.
E vão quase todos espremidos, mas contentes, no bote da estética, esperando a descida ao mar, embora não se saiba se ocorrerá em tempo hábil. Parece até que rola uma musiquinha (MP3, claro) e uns biscoitinhos (light) pra galera da estética, o que tem feito os já quase-salvos da saúde se perguntarem se não estão mesmo no barco errado:
-“Tão sem-graça”, reclamam.
Não se sabe se pelo aspecto um pouco desmazelado dos barquinhos do estibordo – uma pinturinha que falta aqui, uma ausência de brilho ali, o que não os torna menos seguros, até pelo contrário – a turma os têm deixado surpreendentemente de lado na hora da escolha.
E vão quase todos espremidos, mas contentes, no bote da estética, esperando a descida ao mar, embora não se saiba se ocorrerá em tempo hábil. Parece até que rola uma musiquinha (MP3, claro) e uns biscoitinhos (light) pra galera da estética, o que tem feito os já quase-salvos da saúde se perguntarem se não estão mesmo no barco errado:
-“Tão sem-graça”, reclamam.
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