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18 de março de 2006

Uhúú!...


Amanheceu.
O despertador toca.
Você nem percebe, mas nesse exato momento, é como se você tomasse uma injeção.
De quê?
De adrenalina. Uma glandulazinha, assestada sobre os rins como um gato em cima da almofada, foi acionada automaticamente, liberando a substância.
Aí você se lembra do seu trabalho acumulado.
Nova injeção.
E do seu chefe. E do seu colega, aquele, digamos, “centelho”...
Mais duas injeções!
É assim mesmo. Nossas supra-renais (o nome das glandulazinhas) nos “preparam” para o dia que se anuncia com pequenas (ou grandes, se você é um estressado) doses de adrenalina, para que nos animemos para as batalhas.
Além disso, as mesmas glândulas produzem um outro hormônio, o cortisol, que de maneira diferente exerce as mesmas funções: mais ânimo!
(Haja ânimo!)
Nas situações como a ansiedade (para cima) e a depressão (para baixo) esta regulação das supra-renais encontram-se alteradas (tanto por motivos “endógenos”, internos, como a herança, como por motivos externos, como o seu próprio chefe – coitado, no fundo ele é gente boa! – alimentação, etc.).
Esta mesma adrenalina é usada como medicação para problemas como a asma (aumenta o diâmetro da árvore respiratória – broncodilatação) e anafilaxia (reação de base alérgica que provoca dilatação excessiva dos vasos sangüíneos – neste caso, a adrenalina contrapõe este efeito).

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