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22 de janeiro de 2006

Põe no Sol ou Tira do Sol ?



Até muito recentemente, as orientações quanto às necessidades de vitamina D eram mais ou menos as seguintes:
-Estamos num país tropical (abençoado por Deus...). Então, mesmo que não se queira, a exposição ao sol (acidental, inclusive) se faz na intensidade suficiente para garantir a absorção de vitamina D pela pele.
Mudou.
Primeiro, porque a “neura” (justificada!) em relação aos efeitos nocivos da radiação solar fizeram com que as crianças quase parassem de tomar sol ou, quando tomam, o fazem protegidas. Filtro solar dificulta muito a absorção da vitamina D pela pele.
Segundo, porque se verificou que mesmo nas crianças que se expõem mais ao sol, em muitas delas ainda há baixo nível sangüíneo de vitamina D, criando risco para raquitismo na infância (ou osteomalácia – rarefação óssea – na idade adulta, até porque a ingestão de cálcio também costuma ser inadequada).
Então? Põe no sol ou tira do sol?
Tira do sol, basicamente (ou, em crianças mais velhas, deixa um pouco de sol – nos horários recomendados e sem abuso – e passa protetor solar).
E, como no Brasil não há obrigatoriedade de enriquecimento do leite com vitamina D (exceto fórmulas infantis), há a provável necessidade de suplementação medicamentosa de vitamina D, talvez até à adolescência, como mostram dois artigos recentes do Pediatrics, um de 2001, e outro de 2003.
(Só lembrando: fontes de vitamina D na dieta são muito escassas, quase impossíveis de garantir a quantidade mínima diária. Por isto, ou sol ou vitamina D na forma de suplemento)

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