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18 de janeiro de 2006

Doença Temida




Nosso cérebro (bem como a sua continuação, a medula, de onde partem os comandos para todas as ações do nosso corpo) é tão importante que já vem “encapado”.
Esta capa é a chamada meninge (na verdade, deve ser usado o termo no plural, visto que são três camadas).
É das meninges inflamadas que aparecem alguns dos sintomas da meningite (como rigidez da nuca – o “pescoço duro” - e a dor de cabeça, visto que o cérebro não dói).
Outros sintomas, como as alterações no comportamento (sonolência, confusão mental), as convulsões, a cianose (coloração azulada da pele), e a “moleira saltada” (nas crianças pequenas) são causados pelo aumento da pressão provocado pela inflamação (o sistema nervoso – cérebro, medula, etc. – tem relativamente pouco espaço para expandir).
Somente febre, então, não é suficiente para se pensar em meningite. Os sintomas acima descritos (e outros, como manchas arroxeadas que não embranquecem quando apertadas, como no caso da meningite por meningococo, a mais fatal delas) costumam aparecer num continuum, ou seja, à medida que a doença progride vai ficando mais clara a possibilidade da doença.
Contudo, o diagnóstico e tratamento precoce são fundamentais. Por isto, pais e médicos devem estar atentos à evolução da criança febril.

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