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18 de janeiro de 2006

Osso duro de...




Uma história típica: uma adolescente, tentando emagrecer (ou se manter magra) consome pouco leite e derivados (“engordam” - diz ela), poucos vegetais verde-escuros, como brócolis, por exemplo (“não gosto”- diz ela), e, além disso, bebe muito refrigerante (“disso, eu gosto”- diz ela, satisfeita).
De onde essa moça vai “arrumar” cálcio?
A massa óssea é comparada a uma “poupança”. Aos 17 anos, cerca de 90% do conteúdo mineral ósseo já está formado! E, quando essa poupança não foi feita, as chances de essa moça apresentar osteoporose mais à frente são enormes (claro que a genética, como sempre, também influencia).
Com o consumo cada vez maior de refrigerantes e cada vez menor de leite a partir de certa idade (veja o gráfico americano de 50 anos de consumo, até 1995 - a linha "que sobe" é do consumo de refri, e a "que desce" é a do leite), muitas moças (e moços também, lógico – estes, no entanto, têm risco pouco menor) estão na “alça de mira” da osteoporose.
O cálcio da dieta (presente em leite e derivados), ao contrário do que se costuma pensar, não engorda (há sugestão até de que possa ajudar a emagrecer). Além disso, ajuda na prevenção de doenças como a hipertensão, câncer de cólon (intestino), e talvez na melhoria da síndrome pré-menstrual, ovários policísticos e doenças periodontais, como revela o artigo do Journal of the American College of Nutrition de 2001.

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