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9 de janeiro de 2006

Da Série: "Monstrinhos do Dia-a-Dia"




Os “monstrinhos” daí de cima (para quem não os reconheceu, são piolhos, em fotos ampliadas, não se preocupe) são seres que provocam, além de coceira, muita confusão.


Fatos a respeito deles:
•vivem de 3 a 4 semanas
• as fêmeas põem cerca de 10 ovos por dia
• quem “choca” estes ovos somos nós, infelizmente (calor da cabeça)
• mais infelizmente ainda, somos nós quem os alimenta (sangue do couro cabeludo, olha a boquinha da gracinha!)
• piolhos não sobrevivem mais do que um dia fora das nossas cabeças
• piolhos não voam nem pulam (rastejam, com a espantosa velocidade de até 30 cm – uma régua comum – por dia!)
• detestam deixar nossas cabeças (por isto, a grande forma de contágio é através do contato cabeça com cabeça e, muito mais raramente através de escovas, roupas, etc.)
• muitos dos “ovos” (lêndeas) que encontramos na cabeça são, na verdade, “casulos” vazios (estes, são, inclusive os mais fáceis de serem achados, por serem branquinhos ; as lêndeas “vivas” são como camaleões, coram-se da cor dos nossos cabelos, sem precisar pagar o olho da cara no coiffeur)
• muitas crianças com “casulos” vazios não têm mais piolhos na cabeça (principalmente se já foram tratadas). A remoção destes tem mais finalidade estética (e para prevenir dos preconceitos)
• por isto, discriminação da criança não é estratégia válida para controle dos “bichinhos” (não devem faltar à escola, pela presença de “lêndeas”, que como vimos, podem ser casulos, apenas)
• os pais devem ser os maiores responsáveis pelo controle, e não a escola
• o tratamento mais aceito atualmente é a permetrina a 1% shampoo, que deve ser deixada por cerca de 10 minutos e, após, enxaguada (e repetida 7 a 10 dias após, para matar os novos piolhos que nasceram das lêndeas). Casos de resistência, no entanto, têm aparecido. Casos estes que devem ser solucionados pelo médico.

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