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5 de abril de 2006

Não Me Vem com Conversa


Temos ouvido frequentemente:
-Crianças não são mais crianças.
Ou não estão podendo ser mais crianças, no sentido que dávamos antigamente à infância (andar livremente nas ruas, soltar pipa, jogar bola em qualquer campinho, etc.).
Talvez por isto (há a convicção quase generalizada, mas há poucas evidências científicas, até porque são difíceis de conseguir) os índices de depressão na infância têm sido alarmantes (as estatísticas situam-se entre 1% a quase 10% da população pediátrica).
De novo, o problema é a comprovação (pois amiúde é atípica, devido a dificuldades de manifestações emocionais por parte da criança) e, se não há comprovação – com exames, por exemplo – há dificuldade da aceitação do diagnóstico e, pior ainda, da necessidade de tratamento.
Um dos sintomas mais chamativos em crianças é a irritabilidade freqüente ou constante.
Outra coisa que chama a atenção é o excesso de queixas somáticas (os populares “Maria-das-dores” ou “João-das-dores” em crianças de aparência saudável*), principalmente se associado com sentimentos de desânimo, perda de apetite, irritabilidade, etc.
*Só lembrando que as “dores da alma” são muitas vezes mais sérias e importantes que as dores do corpo!

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