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7 de abril de 2006

Entupido


Quando eu era criança (no tempo em que geladeira dava choque), a conduta médica em relação às amídalas era:
Hay amígdalas, tenemos que sacarla”.
As amídalas eram vistas quase que somente como um atrapalho. O que se considerava na época era que as amídalas iam provavelmente infeccionar seguidamente, com sofrimentos e riscos para a criança. Dessa forma, era necessário retira-las.
Hoje em dia, não. Sabe-se da importância em relação à função (é a porta de entrada imunológica das vias aéreas superiores). Há também uma disponibilidade maior de antibióticos, mesmo para infecções complicadas, que são raras.
Uma indicação de adenoamidalectomia (que nome, hein?) que tem aumentado, no entanto, é ainda o “atrapalho”. De outra natureza, porém: crianças que têm problemas sérios para respirar pelo tamanho de amídalas ou adenóides (estas últimas são como uma continuação do tecido amigdaliano, mais para cima, na parte posterior da cavidade nasal), dificuldades para se alimentar, ou dificuldades importantes no sono (roncos constantes, acordar freqüentes por falta de ar, sonolência excessiva durante o dia).

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