Isto deveria ter status de uma campanha de saúde pública:
Não chamemos nossa vacina contra meningococo C de “vacina contra meningite”!
-Por quê?
Porque há basicamente 5 tipos de sorogrupos que causam esta doença tão temida: A, B, C, Y e W-135.
Como podemos ver na figura, a doença meningocócica (meningite, na maioria das vezes, mas outras formas também) tem como causa diferentes sorogrupos em épocas diferentes.
Veja que, nos Estados Unidos (tomado como exemplo pelo fato de ser um país onde os registros são mais confiáveis), para o final dos anos 80, a vacina contra meningococo C preveniria quase que 50% dos casos. Esta mesma vacina, no início do ano 2000, serviria apenas para ¼ dos casos (interessante notar que o meningococo B, importante causa de doença na faixa etária pediátrica, não dispõe ainda de vacina – e provavelmente ainda demorará um pouco).
-Ah, então não adianta fazer a vacina?
Claro que adianta! É um germe a mais que tentamos “excluir da lista”, e dos mais perigosos. Além disso, como mostra uma recente pesquisa do BMJ (British Medical Journal), os adolescentes, pelos seus hábitos “festeiros” (gostam de beijar muito!), estão em risco aumentado de contrair a doença meningocócica.
Então já sabe: o nome da vacina é “contra meningococo C” (chato de falar, né?). Só poderia ser chamada “vacina contra a meningite” se fosse contra todos os sorogrupos de meningococo (além de outros germes que causam meningite, como Hemófilo, pneumococo, alguns tipos de vírus, etc.). E mais: a importância do nome correto não é para ser chato (sei que sou!): é para não dar a impressão que a criança está totalmente imunizada, portanto livre do risco de qualquer meningite!
Não chamemos nossa vacina contra meningococo C de “vacina contra meningite”!
-Por quê?
Porque há basicamente 5 tipos de sorogrupos que causam esta doença tão temida: A, B, C, Y e W-135.
Como podemos ver na figura, a doença meningocócica (meningite, na maioria das vezes, mas outras formas também) tem como causa diferentes sorogrupos em épocas diferentes.
Veja que, nos Estados Unidos (tomado como exemplo pelo fato de ser um país onde os registros são mais confiáveis), para o final dos anos 80, a vacina contra meningococo C preveniria quase que 50% dos casos. Esta mesma vacina, no início do ano 2000, serviria apenas para ¼ dos casos (interessante notar que o meningococo B, importante causa de doença na faixa etária pediátrica, não dispõe ainda de vacina – e provavelmente ainda demorará um pouco).
-Ah, então não adianta fazer a vacina?
Claro que adianta! É um germe a mais que tentamos “excluir da lista”, e dos mais perigosos. Além disso, como mostra uma recente pesquisa do BMJ (British Medical Journal), os adolescentes, pelos seus hábitos “festeiros” (gostam de beijar muito!), estão em risco aumentado de contrair a doença meningocócica.
Então já sabe: o nome da vacina é “contra meningococo C” (chato de falar, né?). Só poderia ser chamada “vacina contra a meningite” se fosse contra todos os sorogrupos de meningococo (além de outros germes que causam meningite, como Hemófilo, pneumococo, alguns tipos de vírus, etc.). E mais: a importância do nome correto não é para ser chato (sei que sou!): é para não dar a impressão que a criança está totalmente imunizada, portanto livre do risco de qualquer meningite!
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