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1 de fevereiro de 2006

Bilbo o Quê ?


Numa recente edição da Veja (11/01/06), na reportagem de capa ("Ginástica para o cérebro"), argumentou-se – com muita propriedade – que as n0vas gerações estão ficando mais espertas por estarem expostas à “brinquedos” como videogames, computadores, DVDs, etc.
É evidente para todos o aumento na capacidade cognitiva das crianças e adolescentes.
Também é evidente (e provavelmente não por coincidência) o aumento na incidência de problemas de ordem neuropsiquiátrica como os déficits de atenção e hiperatividade, transtornos bipolares, depressões, comportamentos obsessivos e compulsivos, etc.
Uma coisa pode não estar grandemente vinculada à outra, mas estudos a este respeito ainda são escassos.
Crianças de outrora eram “craques” no bilboquê. Peça para alguma criança que joga videogame o dia inteiro para ver como ela se sai no bilboquê (difícil vai ser achar um).
A conclusão óbvia é que no aspecto que nesta etapa evolutiva interessa a elas, as crianças estão muito bem servidas. Justamente porque é assim que a evolução deve “funcionar” (embora uma corrente evolucionista moderna defenda a tese da alternância fenotípica independente de circunstâncias externas, mas deixa pra lá).
Que o futuro da humanidade, então, não dependa da capacidade de se encaixar uma bola de madeira presa por um cordel numa haste, senão estaremos “fritos”!

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