Alguns medicamentos, quando aparecem, prometem uma “revolução” no tratamento de algumas patologias.
Assim tem sido com o tacrolimo.
Indicado principalmente para o tratamento da dermatite atópica, seu uso tem se estendido para outras situações como o vitiligo, com bons resultados.
O tacrolimo atua diminuindo a resposta imunológica local da pele, que no caso da dermatite atópica, encontra-se muito aumentada.
Precisamos, no entanto, ter cautela com as tais “revoluções” (um exemplo de medicação que a causou foi a talidomida, nos anos 60, com as conseqüências bem conhecidas).
No estudo que mostra a segurança do uso na edição de setembro do Pediatrics, algumas críticas devem ser feitas:
Muitos pacientes retiraram-se do estudo (alguns sem dar motivo, o que faz pensar que a ausência de efeito ou piora dos sintomas possa ter sido a causa), enfraquecendo seu poder.
Embora feito com casos leves e moderados de dermatite, 36% dos pacientes relatou reações adversas (que foram da piora das lesões até infecção de pele).
A comparação de efeito não foi realizada com o “grande concorrente” do tacrolimo, que são os corticosteróides, que, apesar dos riscos, continua sendo medicação importante no controle dos sintomas.
E por fim:
Mesmo com a recomendação do estudo de que a segurança é grande no uso em crianças, há relato de casos de câncer de pele e visceral com o seu uso (perigo mínimo com o corticóide – tópico, pelo menos).
Não deixa, com isso, de ser um avanço no tratamento desta dermatose, desde que usado com cautela.
(Uma boa lembrança do estudo é o alerta de que pomadas são preferidas em relação aos cremes nestes casos, pois a pomada impede a perda de líquido através da pele e não tem excipientes que podem ser mais um fator irritante).
Assim tem sido com o tacrolimo.
Indicado principalmente para o tratamento da dermatite atópica, seu uso tem se estendido para outras situações como o vitiligo, com bons resultados.
O tacrolimo atua diminuindo a resposta imunológica local da pele, que no caso da dermatite atópica, encontra-se muito aumentada.
Precisamos, no entanto, ter cautela com as tais “revoluções” (um exemplo de medicação que a causou foi a talidomida, nos anos 60, com as conseqüências bem conhecidas).
No estudo que mostra a segurança do uso na edição de setembro do Pediatrics, algumas críticas devem ser feitas:
Muitos pacientes retiraram-se do estudo (alguns sem dar motivo, o que faz pensar que a ausência de efeito ou piora dos sintomas possa ter sido a causa), enfraquecendo seu poder.
Embora feito com casos leves e moderados de dermatite, 36% dos pacientes relatou reações adversas (que foram da piora das lesões até infecção de pele).
A comparação de efeito não foi realizada com o “grande concorrente” do tacrolimo, que são os corticosteróides, que, apesar dos riscos, continua sendo medicação importante no controle dos sintomas.
E por fim:
Mesmo com a recomendação do estudo de que a segurança é grande no uso em crianças, há relato de casos de câncer de pele e visceral com o seu uso (perigo mínimo com o corticóide – tópico, pelo menos).
Não deixa, com isso, de ser um avanço no tratamento desta dermatose, desde que usado com cautela.
(Uma boa lembrança do estudo é o alerta de que pomadas são preferidas em relação aos cremes nestes casos, pois a pomada impede a perda de líquido através da pele e não tem excipientes que podem ser mais um fator irritante).
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