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19 de maio de 2006

O Cochilo do Porteiro


As células de defesa intestinal funcionam como um porteiro de boate: só podem entrar nutrientes conhecidos (que apresentarem identidade, digamos assim).
Nutrientes estranhos (proteínas estranhas, principalmente) são barrados na festa.
Nas crianças de até seis meses (e além deste período nos que foram prematuros) esse porteiro é muito desleixado: falta ao trabalho toda hora ou tira grandes, enormes cochilos durante o expediente. Proteínas que normalmente não entrariam podem, assim, “fazer a festa”.
Se, então, não podemos contar com a proteção dos “porteiros” (células de defesa, muito imaturas), não há outra solução a não ser levar a boate para uma vizinhança extremamente segura, ou seja, não devemos ofertar alimentos estranhos (nada além de leite materno) até o sexto mês de idade.
O que acontece se a regra é infringida?
Numerosos estudos têm demonstrado que doenças sérias como a diabete tipo 1, a doença celíaca e outras são “facilitadas” pela passagem destes nutrientes estranhos a um organismo ainda despreparado para eles. Reações imunológicas precoces contra algumas frações protéicas seriam a base para o aparecimento destas condições, além da já conhecida predisposição genética.

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