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16 de maio de 2006

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Mais do que as acrobacias, as fugas espetaculares da morte e o aniquilamento de exércitos, o que nunca pareceu “bater” nos filmes de 007 era a consagrada fleuma combinada com a capacidade de reagir a todos os perigos.
Caso o agente fosse real, certamente em pouquíssimo tempo teria desenvolvido um transtorno de ansiedade. Não haveria quem não desenvolvesse, tendo que lutar para sobreviver o tempo todo.
Porque o transtorno de ansiedade é justamente isto: estar alerta o tempo todo para os perigos, reais ou, mais frequentemente imaginários (ou aumentados pela imaginação).
O transtorno tem sido cada vez mais encontrado em crianças. Como em muitas outras condições, aparece meio “disfarçado” nesta faixa etária, muitas das vezes em queixas somáticas (as tais queixas de “origem emocional”).
Outras vezes desenvolvem-se as fobias, onde pequenos “gatilhos” detonam reações intensas no organismo (aceleração de batimentos cardíacos, suor intenso, sensação de morte eminente, etc.).

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