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3 de maio de 2006

Revolução



Um livro que já entrou para a minha lista de favoritos é o da renomada pesquisadora na área da Neurociência Candace Pert, chamado “Molecules of Emotion” (ainda sem tradução no Brasil).
Tem cara de livro de auto-ajuda, mas passa bem longe disso. É até técnico demais, com leitura pouco difícil para leigos.
Do alto do seu conhecimento profundo de biologia molecular, Candace, que chefiou o Departamento de Bioquímica Cerebral do NIH (National Institute of Health) por treze longos anos, nos ensina que o que se chamava de “mente” num passado recente (um conceito de algo que residia dentro do cérebro) agora é entendida como um conjunto de moléculas (os peptídeos) distribuídas pelo corpo todo, e não apenas no cérebro.
Ou seja, nossas emoções são ditadas pela combinação do funcionamento do cérebro, das glândulas (tireóide, supra-renais, pâncreas, etc.) e de cada uma dos trilhões de células do nosso corpo. A interação destes setores (sistema nervoso, endócrino, imunológico, etc.), efetivada pelos peptídeos, tem mão dupla, um interferindo no funcionamento do outro.
Usando uma velha metáfora, nossas emoções conscientes, traduzidas (ou “filtradas”) pelo córtex cerebral são apenas a ponta do iceberg. A maior parte das emoções é gerada a nível celular, e por lá ficam, sem avaliação ao nível da consciência. O aprendizado consiste em tentarmos trazê-las à tona, interferirmos nelas.
Estes conceitos não são mais especulativos, são realidade comprovada.
Os efeitos que estes novos conhecimentos irão gerar certamente serão fantásticos, tanto na medicina terapêutica quanto na preventiva.
São também, por incrível que possa parecer, a base científica para muitos dos tratamentos alternativos (embora a maioria dos seus aplicadores os utilizem de forma totalmente intuitiva).

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