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30 de abril de 2008

Enevoados


O inverno chegou (ou, pelo menos, o clima de inverno).
E com ele, os quadros de tosse, chio no peito, etc., não é mesmo?
Pois é.
E aí, o pediatra do seu filho (aquele “pé nas partes pudendas”) prescreveu nebulização (inalação), esquecendo que seu filho é tão fácil de ser contido quanto um macaco numa loja de cristais, não é?
Calma!
Pelo preço de menos que uma banana, vou dar uma dica de como tentar fazê-la:
Tendo o seu filho rebelde por perto, ligue o aparelho apenas com soro fisiológico (sem a medicação), e ponha a máscara em você mesmo (ou no seu marido ou filhos mais velhos). Faça festa com isso. Cante os maiores sucessos do Frank Sinatra (se você for desse tempo) ou da Ivete Sangalo (só não vale da Banda Calypso, que também o ouvido dos seus familiares não é penico!).
Deixe que o pimpolho observe, mas sem que ele saiba que a coisa vem pra cima dele (para melhor efeito, desligue o aparelho e vá fazer outra tarefa, para deixá-lo intrigado e se sentindo “fora da festa”, louco para participar).
Mostre, além disso, aquele belo efeito de névoa londrina que sai da máscara (ou desconecte a máscara para melhor efeito).
Pronto. Quando ele estiver naquela empolgação, vá chegando como quem deixa ele também experimentar aquela gostosa sensação de fumaça na cara. Assim que ele esteja bem familiarizado com aquela geringonça toda (mas, ainda assim permitindo que ele recue em alguns momentos, ensimesmado), ponha a medicação e curta o momento (carpe diem – que Olho Pimpolho também é cultura)!

Lembrando:
◊ Fazer nebulização dormindo ou de chupeta não adianta (quando a criança dorme não inspira corretamente – com chupeta, piorou!).
◊ Nebulização não “vicia”, não cria dependência (até hoje não vi nenhuma criança dizer: “Mãe, deixa eu dar só mais um tapinha naquela fumaça, vai!”). O que pode acontecer é um menor efeito com o uso freqüente (o paciente pode necessitar então de doses maiores da medicação utilizada –os broncodilatadores, no caso).

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