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1 de abril de 2008

De Bunda Pra... Lua?



O tempo passa, o tempo voa. E, com ele, vamos notando que muitos dos problemas de saúde que afligiram pais afligem filhos igualmente, mesmo nas situações insuspeitadas ou improváveis.
A apresentação pélvica (quando o bebê se posiciona para nascer de bumbum e não de cabeça pra baixo) é um desses casos.
Este tipo de apresentação torna o parto mais arriscado (para quem se perguntou por que, pense no que é mais fácil ficar para o fim do nascimento: um bumbum magrinho mais perninhas ou um “cabeção”? – no parto de apresentação cefálica, “de cabeça”, o obstetra vai trazendo, direcionando a cabeça, a parte mais difícil no início da expulsão). Problemas de saúde e mortalidade chegam a ser até quatro vezes maiores em crianças nascidas assim.
O recente trabalho feito por pesquisadores noruegueses com registro de 37 anos de nascimentos em duas gerações mostrou que este tipo de apresentação pode “passar” como uma característica através dos genes tanto maternos quanto paternos.
Ou seja, recém-nascidos que têm tanto pais quanto mães que vieram “de bumbum primeiro” têm chances aumentadas de nascer assim (e, portanto, com maior risco se o nascimento for via vaginal – parto normal), mesmo quando descontadas outras causas como prematuridade, baixo peso, etc.
O mesmo estudo lembra que, mesmo em gestações bem acompanhadas, a apresentação pélvica pode não ser descoberta antes do parto. Por isso, a história familiar passa a ter grande importância também nesse quesito.

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