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25 de abril de 2008

Madrugada Calistênica (ou: Síndrome dos Braços Irrequietos)


É ruim ser médico.
Acordo às cinco da manhã com uma forte dor no ombro esquerdo, além de um ominoso “vago desconforto”.
AI! (pode ser o diagnóstico: da sigla em inglês, Infarto Agudo). Penso no Bussunda. Mesma idade, embora bem mais gordo (ele). Hipertenso leve (eu), teimosamente não-tratado, algumas habituais pressões familiares, aumento súbito da carga de trabalho.
Melhor hipótese: Ir bem cedo ao consultório do colega cardiologista, rodar um eletro, tomar um pito pela pressão não tratada, ouvir dizer que não é nada.
Pior hipótese: melhor nem pensar!
É muito bom ser médico.
Lembro que na tarde anterior andei fazendo alguns exercícios de musculação um pouco exagerados e que na hora em que acordei estava virado pra este lado.
Na cama, contraio o braço esquerdo. Dor. Contraio novamente, um pouco mais forte. A dor aumenta. Infarto mesmo, pelo esforço? Repito o procedimento no lado direito. Nada.
ÊTA ferro! - é o diagnóstico. De: Extensão da Tendinite Aguda (por ficar “puxando ferro”).
E o tal “vago desconforto”? Não mais que uma combinação explosiva de ovos no café da manhã do dia anterior, feijão no almoço e um caqui no lanchinho da tarde, nada que alguns puns não resolvam.
Sorrio satisfeito.
Cancela o eletro.
Volto a dormir. Pela manhã mandarei a conta pra mim mesmo.
Vou cobrar caro! Quem manda me acordar de madrugada?

Ó Pá

Então.
Leio não sei onde que talvez em cerca de uns quinze anos - devido à pesca predatória e ao aquecimento global - o bacalhau desaparecerá.
Gente, não quero aqui dar uma de emocional, mas...
Não quero viver num mundo sem bacalhau! Se for para viver assim, me levem junto!

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