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15 de abril de 2008

Praga de Bündchen


Sabe aquele sujeito (ou aquela sujeita) que come de tudo e não engorda, e além de tudo fica “se achando”?
Pois bem. Se ele(a) não é um(a) mentiroso(a) (daqueles que na verdade, não comem de tudo quando não estão perto dos outros), agora a sua praga (é, não diga que não sente inveja!) tem se confirmado cientificamente.
Graças a um hormônio chamado adiponectina, descoberto em 1994.
Este hormônio, produzido pelo próprio tecido gorduroso, faz muito da tal “diferença nos metabolismos”.
Pessoas, mesmo magras, que o produzem em pouca quantidade (geneticamente determinado) terão maior tendência à diabete e suas conseqüências.
A adiponectina “avisa” aos depósitos gordurosos a necessidade de criação de “mais espaço” quando a ingestão supera as necessidades do organismo. Mais gordurinha criada.
Ruim?
Não, se levarmos em conta as opções: depósito no fígado, coração e tecido muscular (com indução de reação inflamatória nestes órgãos e seu menor funcionamento) para os carentes em adiponectina (muitos daqueles que “não engordam fácil”, e “podem comer de tudo”).
Moral da história:
Os abençoados metabolicamente podem ser os outros, os gordinhos, de metabolismo lento!
(Claro que a obesidade a longo prazo “bagunça” metabolismos de ricos e pobres em adiponectina – com resultados mais danosos para os últimos. O maior recado aqui é para os que se acham não ficarem assim se achando tanto – podem estar mais ralados ao engordarem pouco!).


Mal Menor

- Doutor, acho que meu filho tem Síndrome do Medo!
- Não é Síndrome do Pânico, não?
- Não, acho que a dele é mais levinha...

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