A situação é bem conhecida dos pais: há novos DVDs no mercado, há novos DVDs em casa, mas o filhote quer, mais uma vez, rever aquele desenho que já sabe de cor.
Por que isso acontece?
Em primeiro lugar, porque assim como nós, os adultos, as crianças gostam, sentem certo prazer em saber que seu cérebro está OK, está realmente funcionando. Agora vem a seqüência do gato... Viu, só? Daqui a pouco, entra o burro. Ah, aí está ele! E etc.
Depois – e talvez seja o motivo mais importante – porque (como novamente mostra o psicólogo americano Mihaly Csikszentmihalyi) nosso cérebro, quando deixado em repouso, tende ao caos. Um caos necessário, criativo, mas que de certa forma incomoda. E incomoda principalmente quem vive bombardeado por informações desencontradas, incoerentes, informações do mundo dos adultos.
Portanto, quando estão ali quietinhos, atentos aos movimentos dos personagens (muitos ficam antecipando o texto do filme em voz baixa, interessante notar), os pequenos cinéfilos têm uma relaxante impressão de estar no comando da coisa, sensação esta que eles raramente experimentam em outros momentos.
Também nós temos nossos “Shreks”: afinal, também não preferimos muitas vezes ouvir aquela velha música conhecida, pela milésima vez? Não têm as mães certo prazer em ver a “nova” Carolina ficar com o “novo” Diego na nova novela das oito? Não ficam os pais relaxados no sofá ouvindo sempre os mesmos comentários sobre novos campeonatos de futebol?
* Outro fenômeno curioso é a chamada dualidade da consciência: enquanto prestamos atenção nestas distrações da mente temos capacidade de ao mesmo tempo – justamente porque o cérebro está no piloto automático - sair dali, de pensar em outras coisas. É quando o menino, que está absolutamente concentrado no filme, pergunta: “Mãe, põe o Shrek preu ver?”
Por que isso acontece?
Em primeiro lugar, porque assim como nós, os adultos, as crianças gostam, sentem certo prazer em saber que seu cérebro está OK, está realmente funcionando. Agora vem a seqüência do gato... Viu, só? Daqui a pouco, entra o burro. Ah, aí está ele! E etc.
Depois – e talvez seja o motivo mais importante – porque (como novamente mostra o psicólogo americano Mihaly Csikszentmihalyi) nosso cérebro, quando deixado em repouso, tende ao caos. Um caos necessário, criativo, mas que de certa forma incomoda. E incomoda principalmente quem vive bombardeado por informações desencontradas, incoerentes, informações do mundo dos adultos.
Portanto, quando estão ali quietinhos, atentos aos movimentos dos personagens (muitos ficam antecipando o texto do filme em voz baixa, interessante notar), os pequenos cinéfilos têm uma relaxante impressão de estar no comando da coisa, sensação esta que eles raramente experimentam em outros momentos.
Também nós temos nossos “Shreks”: afinal, também não preferimos muitas vezes ouvir aquela velha música conhecida, pela milésima vez? Não têm as mães certo prazer em ver a “nova” Carolina ficar com o “novo” Diego na nova novela das oito? Não ficam os pais relaxados no sofá ouvindo sempre os mesmos comentários sobre novos campeonatos de futebol?
* Outro fenômeno curioso é a chamada dualidade da consciência: enquanto prestamos atenção nestas distrações da mente temos capacidade de ao mesmo tempo – justamente porque o cérebro está no piloto automático - sair dali, de pensar em outras coisas. É quando o menino, que está absolutamente concentrado no filme, pergunta: “Mãe, põe o Shrek preu ver?”
Ponto com Nó
Espertinhos esses pequineses (os da China, não os cachorros): fizeram uma abertura de olimpíadas com um ano de antecedência. Duas enormes propagandas para o mundo ao preço de uma só. Falando em mundo, belíssima mensagem a de “One World, One Dream” (uma das músicas-tema, um sonho de um mundo único – John Lennon deve ter se revirado no túmulo: “Ei, essa idéia era minha!”). Logo ela, a China, panteão da deMaocracia, que está acabando com empregos no mundo todo (desenvolvido e subdesenvolvido), com sua mão-de-obra escrava...
Espertinhos esses pequineses (os da China, não os cachorros): fizeram uma abertura de olimpíadas com um ano de antecedência. Duas enormes propagandas para o mundo ao preço de uma só. Falando em mundo, belíssima mensagem a de “One World, One Dream” (uma das músicas-tema, um sonho de um mundo único – John Lennon deve ter se revirado no túmulo: “Ei, essa idéia era minha!”). Logo ela, a China, panteão da deMaocracia, que está acabando com empregos no mundo todo (desenvolvido e subdesenvolvido), com sua mão-de-obra escrava...
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