Um terrível dilema com o qual talvez devamos começar a nos acostumar. Essa é a fascinante história (daria – se não dará - um grande drama cinematográfico) de Katharine Moser, uma jovem de 25 anos, uma das pioneiras na realização de um teste genético que a informou que, sim, ela carrega com ela o gene da assustadora doença de Huntington, doença que, em no máximo mais doze anos, a fará perder a capacidade de falar, andar e até mesmo de raciocinar.
Sua tragédia talvez não tenha exatamente iniciado no momento em que soube ser portadora do gene letal. Sua vida não foi mais a mesma desde que soube que tinha a possibilidade de descobrir se iria ter um fim parecido com o do seu avô, que por várias vezes criou embaraços no ambiente domiciliar (como quando entrou na cozinha da casa de Katharine vestindo apenas suas cuecas – na cabeça!).
Tortura de saber (e de se “preparar” para seu funesto fim), tortura de poder saber e evitar o exame. Qual o pior? Katharine foi desaconselhada por várias pessoas, desde sua mãe – que ao saber da genética da filha soube “por tabela” do seu inevitável destino, apenas que mais próximo – até psicólogos que costumam lidar com os doentes. Sua esperança de um resultado negativo (que lhe daria a chance de pensar em casamento e filhos), entretanto, a fez arriscar.
Suas últimas esperanças repousam agora numa breve descoberta da cura para a doença. Difícil. Embora, em ratos, já estejam ocorrendo progressos nas últimas pesquisas. (“Que bom”, disse uma sua companheira de aflição, por e-mail, num esforço para tentar manter o bom humor. “Não teremos que ver os pobres ratinhos andando por aí sofrendo dessa doença horrorosa...”).
Sua tragédia talvez não tenha exatamente iniciado no momento em que soube ser portadora do gene letal. Sua vida não foi mais a mesma desde que soube que tinha a possibilidade de descobrir se iria ter um fim parecido com o do seu avô, que por várias vezes criou embaraços no ambiente domiciliar (como quando entrou na cozinha da casa de Katharine vestindo apenas suas cuecas – na cabeça!).
Tortura de saber (e de se “preparar” para seu funesto fim), tortura de poder saber e evitar o exame. Qual o pior? Katharine foi desaconselhada por várias pessoas, desde sua mãe – que ao saber da genética da filha soube “por tabela” do seu inevitável destino, apenas que mais próximo – até psicólogos que costumam lidar com os doentes. Sua esperança de um resultado negativo (que lhe daria a chance de pensar em casamento e filhos), entretanto, a fez arriscar.
Suas últimas esperanças repousam agora numa breve descoberta da cura para a doença. Difícil. Embora, em ratos, já estejam ocorrendo progressos nas últimas pesquisas. (“Que bom”, disse uma sua companheira de aflição, por e-mail, num esforço para tentar manter o bom humor. “Não teremos que ver os pobres ratinhos andando por aí sofrendo dessa doença horrorosa...”).
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