Uma grande parte das consultas pediátricas (que - acredite, é um pediatra que está falando - seriam desnecessárias) deve-se às famosas “infecções de garganta”.
Em qualquer faixa etária, pais costumam raciocinar da seguinte forma: garganta doendo (e ainda por cima, vermelhinha) mais febre, igual à infecção de garganta, precisa antibiótico, certo?
A resposta não pode ser mais clara e sonora: errado!
Um estudo fresquinho feito, dentre outros, por dois brasileiros e publicado no respeitado Pediatrics, tenta estabelecer parâmetros para a necessidade do uso dos antibióticos nas infecções de garganta das crianças. Com uma grande porcentagem de acerto (perto de 88%), médicos podem, baseados na idade e sintomas das crianças, ser mais econômicos no uso dos antibióticos, sem incorrerem em grandes riscos.
De acordo com estes parâmetros, por exemplo, crianças de até 3 anos, Zupt! Estão fora. Isso mesmo, crianças de até 3 anos raríssimas vezes vão ter chance de ter infecções bacterianas de garganta que exijam o uso de antibióticos!
Dos 3 aos 5 anos (é como naqueles jogos de dados de crianças): avança 6 “casinhas” na pontuação (um total de 8 “casinhas” significa chance quase desprezível de se ter que tomar antibióticos, pois a infecção é viral).
Além da idade, a tabela leva em conta outros sintomas:
Perdem “pontos”: nódulos (“ínguas”) dolorosos no pescoço, dor de cabeça importante, pontos hemorrágicos no céu da boca, febre maior que 38,5 ° C, dor no abdome e aparecimento súbito - menos que 12 horas – (maiores chances de se tratar de infecção por bactéria).
Ganham “pontos”: conjuntivite, coriza, tosse, diarréia e exantemas (manchas na pele próprias de doenças virais). São indícios de infecção por vírus, sem necessidade de tratamento com antibióticos.
E quando se fala de bactéria em garganta, basicamente se está falando de uma só: o Estreptococo do Grupo A. Outras bactérias evoluem quase sempre espontaneamente para a cura ou são habitantes normais da garganta (fazem parte da chamada flora bacteriana, não produzem qualquer sintoma – mesmo o próprio Estreptococo na maioria das vezes se comporta assim).
Então por que tratar? Porque (embora ainda não haja consenso de que o tratamento seja realmente efetivo), a infecção por este germe específico pode resultar como complicação numa doença potencialmente grave, a Febre Reumática (com risco principalmente para o coração).
Em qualquer faixa etária, pais costumam raciocinar da seguinte forma: garganta doendo (e ainda por cima, vermelhinha) mais febre, igual à infecção de garganta, precisa antibiótico, certo?
A resposta não pode ser mais clara e sonora: errado!
Um estudo fresquinho feito, dentre outros, por dois brasileiros e publicado no respeitado Pediatrics, tenta estabelecer parâmetros para a necessidade do uso dos antibióticos nas infecções de garganta das crianças. Com uma grande porcentagem de acerto (perto de 88%), médicos podem, baseados na idade e sintomas das crianças, ser mais econômicos no uso dos antibióticos, sem incorrerem em grandes riscos.
De acordo com estes parâmetros, por exemplo, crianças de até 3 anos, Zupt! Estão fora. Isso mesmo, crianças de até 3 anos raríssimas vezes vão ter chance de ter infecções bacterianas de garganta que exijam o uso de antibióticos!
Dos 3 aos 5 anos (é como naqueles jogos de dados de crianças): avança 6 “casinhas” na pontuação (um total de 8 “casinhas” significa chance quase desprezível de se ter que tomar antibióticos, pois a infecção é viral).
Além da idade, a tabela leva em conta outros sintomas:
Perdem “pontos”: nódulos (“ínguas”) dolorosos no pescoço, dor de cabeça importante, pontos hemorrágicos no céu da boca, febre maior que 38,5 ° C, dor no abdome e aparecimento súbito - menos que 12 horas – (maiores chances de se tratar de infecção por bactéria).
Ganham “pontos”: conjuntivite, coriza, tosse, diarréia e exantemas (manchas na pele próprias de doenças virais). São indícios de infecção por vírus, sem necessidade de tratamento com antibióticos.
E quando se fala de bactéria em garganta, basicamente se está falando de uma só: o Estreptococo do Grupo A. Outras bactérias evoluem quase sempre espontaneamente para a cura ou são habitantes normais da garganta (fazem parte da chamada flora bacteriana, não produzem qualquer sintoma – mesmo o próprio Estreptococo na maioria das vezes se comporta assim).
Então por que tratar? Porque (embora ainda não haja consenso de que o tratamento seja realmente efetivo), a infecção por este germe específico pode resultar como complicação numa doença potencialmente grave, a Febre Reumática (com risco principalmente para o coração).
Nenhum comentário:
Postar um comentário