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19 de março de 2007

Abre As Asas Sobre Nós


Quando Thomas Jefferson* (ou foi Wendell Phillips?) cunhou a frase “O preço da liberdade é a eterna vigilância” o fez com intenção política. Estava coberto de razão. Tão coberto de razão que sua frase se aplica a outras situações da vida.
No caso da educação das crianças, por exemplo.
No ritmo da vida atual, crianças estão cada vez mais livres. Basta ver a diferença de tratamento delas para com seus pais em comparação com nosso tempo (ou de nossos pais, ou de nossos avós).
Não dá, claro, para se dizer que esta diferença tenha sido de todo ruim. Está na cara muitas das vantagens: dentre outras, estão elas muito mais seguras de si mesmas do que em outras gerações. Vemos, além disso, o quanto estão mais espertas, desde que são bebês.
Um grande problema, porém, reside justamente no custo da liberdade na frase de Jefferson, a eterna vigilância.
A quem cabe a vigilância para que crianças e adolescentes – mas principalmente as primeiras – não façam besteiras, não se percam no seu excesso de liberdade?
Não parece difícil a resposta: aos pais e cuidadores, claro.
Sabemos o quanto os pais também costumam estar ocupados, o quão pouco tempo têm de sobra para seus filhos atualmente.
Então a mistura “explosiva” tem sido esta: muita liberdade e pouca vigilância, pouco controle. Que tem resultado em novos problemas nas condutas infantis, que vão desde disputas pela autoridade a comportamentos delinqüentes e abuso de substâncias que levam à dependência.
O que se advoga não é um comportamento “sargento” por parte dos pais. Ao contrário, a liberdade é uma conquista. Há, no entanto, necessidade premente de espaço nas agendas dos pais para que saibam e regulamentem o que seus filhos andam fazendo.

(* Isso é que é moral: tem cara tanto nas notas quanto nas moedas americanas!)

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