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20 de abril de 2007

Provedô


Você, que neste momento está me lendo aqui, provavelmente deve ser uma mãe (ou u’a mãe, para usar o português corretamente), não é? Ou, então, no máximo, um(a) amigo(a). Ou uma pessoa apenas de passagem, rapidamente, por aqui (para esta última, tchau, apareça de vez em quando, tá?).
Agora, pai, principalmente pai interessado nos assuntos que aqui se discute, eu estou meio que duvidando...
Por que?
Porque muitos pais costumam ser assim: pensam (e gostam de pensar) que “já têm problemas suficientes nos seus trabalhos” para se preocuparem com problemas “de casa”. Imaginam que os problemas com sua esposa ou filhos se resolvem “por conta própria”.
Há quase um pensamento mágico, uma espécie de superstição nas suas cabeças de que suas “casas” muito mais devem a ele do que o contrário. No ambiente familiar as coisas naturalmente se arranjam.
Muitas vezes, somente quando já é muito tarde – quando sua esposa tornou-se uma alcoólatra ou seriamente deprimida, quando seus filhos tornaram-se “estranhos” – pais acordam para o fato de que a família, como qualquer outra instituição, precisa de investimentos (não somente financeiro, e aí é que situa um grande problema) para a sua manutenção.
Mas isso tudo está, felizmente, mudando. Há uma nova legião de pais “sem vergonha” por aí: pais sem vergonha de participar nos cuidados com as crianças, sem vergonha de admitirem suas fraquezas (conselho: não exagerem, no entanto!), sem vergonha até de admitir que, se pudessem, amamentariam! (torno a lembrar: não exagerem!).

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