Há muito que se sabe que encher a pança não é bom negócio para quem quer viver muito e de forma saudável.
O que não significa dizer que se deva ingerir menos calorias do que o mínimo necessário para as funções básicas do organismo.
É justamente isto que propõem os seguidores da dieta da restrição calórica citada na reportagem da Veja de 24 de janeiro último (“Comer Pouco, Viver Muito”).
Baseados em estudos com animais que mostraram uma longevidade convincentemente maior e uma “riscada do mapa” de doenças relacionadas ao metabolismo como hipertensão arterial e diabete, estes malucos extrapolaram a conduta alimentar de baixas calorias (tão baixas quanto 700 calorias/dia) para seu cotidiano.
Embora estas pessoas não se encaixem propriamente no perfil dos anoréxicos, o que os motiva a abrirem mão dos prazeres da mesa também envolve certo sentimento patológico de “superioridade” sobre outros humanos – os que adoecerão e morrerão.
São, portanto, igualmente candidatos a tratamento psiquiátrico (ou psicológico, no mínimo).
A única lição positiva que deveríamos derivar destas experiências com restrição alimentar em animais é o da moderação à mesa. E ponto.
PS.: é preconceito, vá lá, mas a própria foto do casal restringente que ilustra a reportagem não é nada animadora.
(obs.: o site do Drauzio Varella traz um interessante resumo sobre os conhecimentos atuais relacionando dieta e envelhecimento)
O que não significa dizer que se deva ingerir menos calorias do que o mínimo necessário para as funções básicas do organismo.
É justamente isto que propõem os seguidores da dieta da restrição calórica citada na reportagem da Veja de 24 de janeiro último (“Comer Pouco, Viver Muito”).
Baseados em estudos com animais que mostraram uma longevidade convincentemente maior e uma “riscada do mapa” de doenças relacionadas ao metabolismo como hipertensão arterial e diabete, estes malucos extrapolaram a conduta alimentar de baixas calorias (tão baixas quanto 700 calorias/dia) para seu cotidiano.
Embora estas pessoas não se encaixem propriamente no perfil dos anoréxicos, o que os motiva a abrirem mão dos prazeres da mesa também envolve certo sentimento patológico de “superioridade” sobre outros humanos – os que adoecerão e morrerão.
São, portanto, igualmente candidatos a tratamento psiquiátrico (ou psicológico, no mínimo).
A única lição positiva que deveríamos derivar destas experiências com restrição alimentar em animais é o da moderação à mesa. E ponto.
PS.: é preconceito, vá lá, mas a própria foto do casal restringente que ilustra a reportagem não é nada animadora.
(obs.: o site do Drauzio Varella traz um interessante resumo sobre os conhecimentos atuais relacionando dieta e envelhecimento)
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