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16 de janeiro de 2007

Ainda é Cedo?


Uma pergunta que pediatras e endocrinologistas do mundo inteiro têm se feito é se o amadurecimento físico mais precoce das crianças está relacionado aos níveis de obesidade.
Parece que a resposta é: não. Ou não exatamente.
Não parece ser propriamente o peso, mas a atividade da insulina, segundo aponta uma revisão do Clinical Endocrinology de 2006. Níveis de insulina elevados (seja por fatores genéticos e/ou pela qualidade e quantidade da alimentação atual) seriam a chave para “disparar” alterações hormonais no organismo inteiro: amadurecimento mais precoce, níveis de pressão arterial mais elevados, alterações nos órgãos reprodutivos (notadamente nos ovários, dando origem à chamada síndrome dos ovários policísticos), etc.
-Peraí, mas a insulina é boa ou é ruim? Não é ela que é usada para tratar a diabete?
Numa comparação esdrúxula, a insulina se comporta como o funcionalismo: poucos funcionários eficientes realizam a mesma tarefa que muitos funcionários pouco eficientes. Num organismo em que se dosa a insulina e esta está baixa, é sinal de que ela está “dando conta do recado” (exceto nos diabéticos tipo 1, em que há falência total na produção de insulina). Nos casos em que está elevada, é indício de que o pâncreas está “dando tudo de si” para manter o equilíbrio hormonal do organismo (um mau negócio!).
-O que fazer para prevenir esta situação?
A receita que estamos carecas de ouvir: amamentação por tempo prolongado (ajuda - e muito - a prevenir o esgotamento do pâncreas), exercícios físicos regulares e alimentação mais “equilibrada”.

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