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9 de janeiro de 2007

Sócios da Light


Não deveria ter sido surpresa a notícia veiculada na mídia recentemente de que os aparelhos eletr0-eletrônicos, quando no modo stand-by (espera) continuam consumindo energia (cerca de 1 a 10% da energia consumida quando estão ligados).
Assim funciona a ansiedade, tão comum atualmente. A ansiedade pode ser comparada a um estado de stand-by orgânico: nosso organismo todo numa preparação constante para entrar em ação, “ligado na tomada”. E aí é que está o busílis (problema, vai): gastando uma energiazinha constantemente detonamos a longo prazo com nossa “conta de luz”, nossa homeostase (o funcionamento equilibrado do corpo e da mente).
Várias técnicas têm sido propostas para que consigamos relaxar. São difíceis de serem postas em prática, e muitas delas não passam de grandes bobagens. Dentre as mais efetivas estão a meditação (Mas espere: não vá sair recitando o mantra pela rua de uma hora para outra. Meditação envolve opção, tempo, vontade e prática).
Outra técnica é o que o psicólogo Martin Seligman (o criador da Psicologia Positiva, de quem sou fã de carteirinha) chama de saborear. Estamos sempre com pressa, atrás de alguma coisa. Quando aprendemos a valorizar o momento, a dar atenção a cada “lambida no sorvete da vida”* (e por incrível que pareça, quando o sorvete tem estado amargo é onde mais nos fortalecemos psicologicamente), a tomada desliga – ou pelo menos gasta menos energia.
* Essa metáfora horrorosa é minha, não dele.
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Travalíngua

Caso tenha a pretensão de se tornar uma Lillian Witte Fibe (reveja o vídeo, não há como ficar sério), pode tentar. Quanto a mim, mesmo sóbrio, já não consigo repetir a seguinte frase:

“Viraria farelo, se esfarelaria”

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