Qual o significado da BCG que “não pega”, que não faz “sinal”?
Antes de responder a esta questão, gostaria de refletir um pouco sobre a vacina:
Adultos costumam achar que por terem tomado uma BCG quando eram crianças, estão protegidos da tuberculose.
O número impressionante de casos no mundo inteiro (30 milhões de pessoas deverão morrer acometidos pela doença na próxima década – é como se quase toda a população do Estado de São Paulo “desaparecesse” nos próximos anos!*) é a maior prova de que a noção é totalmente falsa.
A proposta da vacinação é apenas prevenir casos mais graves de tuberculose em crianças, e nem para isso a BCG é uma grande vacina, infelizmente (mas é a melhor que nós temos).
Respondendo, então, à pergunta: segundo um editorial do Indian Pediatrics, quando a vacina “não pega”, há três possibilidades: 1) houve algum problema na conservação, manipulação ou aplicação da vacina, 2) houve resposta imunológica (ou seja, a vacina funcionou no que ela se propôs), mas sem deixar “marca” (na maioria destes casos, a cicatriz se formará com o tempo – às vezes até 3 anos – como mostra estudo do Pediatrics) ou 3) o organismo não foi capaz de produzir resposta adequada (problema imunológico, incapacidade de induzir uma resposta no indivíduo vacinado). Esta última situação é certamente mais rara do que as duas primeiras.
O que fazer?
Pelo menos na primeira falha, o certo seria revacinar a criança após cerca de 3 meses sem nenhuma “marca”. Caso ocorra nova falha (minoria dos casos), esta criança deverá ter atenção individualizada.
Antes de responder a esta questão, gostaria de refletir um pouco sobre a vacina:
Adultos costumam achar que por terem tomado uma BCG quando eram crianças, estão protegidos da tuberculose.
O número impressionante de casos no mundo inteiro (30 milhões de pessoas deverão morrer acometidos pela doença na próxima década – é como se quase toda a população do Estado de São Paulo “desaparecesse” nos próximos anos!*) é a maior prova de que a noção é totalmente falsa.
A proposta da vacinação é apenas prevenir casos mais graves de tuberculose em crianças, e nem para isso a BCG é uma grande vacina, infelizmente (mas é a melhor que nós temos).
Respondendo, então, à pergunta: segundo um editorial do Indian Pediatrics, quando a vacina “não pega”, há três possibilidades: 1) houve algum problema na conservação, manipulação ou aplicação da vacina, 2) houve resposta imunológica (ou seja, a vacina funcionou no que ela se propôs), mas sem deixar “marca” (na maioria destes casos, a cicatriz se formará com o tempo – às vezes até 3 anos – como mostra estudo do Pediatrics) ou 3) o organismo não foi capaz de produzir resposta adequada (problema imunológico, incapacidade de induzir uma resposta no indivíduo vacinado). Esta última situação é certamente mais rara do que as duas primeiras.
O que fazer?
Pelo menos na primeira falha, o certo seria revacinar a criança após cerca de 3 meses sem nenhuma “marca”. Caso ocorra nova falha (minoria dos casos), esta criança deverá ter atenção individualizada.
*Pode parecer tétrico, mas a demora na contenção de epidemias como a Aids e a tuberculose estão servindo para atrasar uma nova ordem mundial: como há limites na capacidade de se controlar a natalidade e o aumento na incidência das catástrofes (muitas delas facilitadas pela própria ação do homem) não resolverá o problema, certamente chegará em breve um momento da humanidade em que haverá um tremendo “patrulhamento do desperdício”, em que uma das maiores ofensas que um indivíduo poderá fazer aos outros será utilizar recursos (hídricos, energéticos, etc.) de forma perdulária. É incrível notarmos o quanto estamos nos preparando para isso. Temos adotado a política do “aproveitemos enquanto ainda é tempo”!
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