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21 de novembro de 2006

Carroinferno


O mundo é uma bola. E ele gira.
(Galileu? Copérnico? Ptolomeu? Não importa.)
O lance é que ele gira devagarzinho, dando tempo dos nossos canais semicirculares (eu nem me lembrava que eu tinha – não um, mas três em cada lado da cabeça) se adaptarem a esse movimento todo.
Problema é quando esse gira-gira se acelera (e muito) duma hora para outra.
É assim que tenho me sentido esta semana.
Tenho aprendido na prática (senão o melhor aprendizado, o mais eficiente, aquele no qual nos tornamos o próprio paciente) sobre uma enfermidade chamada labirintite (termo erroneamente aplicado, pois nem sempre há inflamação envolvida). O termo mais correto seria neurite (ou neuronite) vestibular.
No meu caso, seguiu-se provavelmente a uma infecção viral comum, um quadro gripal leve.
Há quase uma semana sinto-me como quem subiu num chapéu-mexicano. Sem pagar entrada. Quem me vê por aí, pensa que eu ando imitando o Bono Vox cantado With or Without You, apenas que com algumas pausas para vomitar. Uma coisa horrível (horrível é aquele estágio antes do terrível).
Diz a literatura médica que essa festa vai terminar logo (1 a 6 semanas?), espontaneamente. Vendo o lado positivo da coisa (meu lado positivo só vai para a esquerda nestes últimos dias), ando pensando em me inscrever na próxima viagem espacial de um brasileiro. Depois disso, vai ser uma moleza.
(Ugo!!)

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