06 do 06 do 06. Que data interessante esta. E estaremos, se não me falha o cálculo, vivendo datas assim a cada 396 dias nos próximos (quantos?) 6 anos. Depois, pra nós, never more. Ou alguém aqui pretende viver até 3001?
Quem ainda não viu, veja “O Jardineiro Fiel” (um dos poucos filmes “para se pensar”, disponível nas locadoras, espremido entre vários “A Hora do Pesadelo 27” e muitos “Eca-Men”).
Apesar de ser uma obra de ficção baseada em outra, um dos recados que o filme passa é claro: companhias farmacêuticas não são boas samaritanas. Não são “amiguinhas”, como de resto nenhuma grande corporação é, como bem mostra o livro de Joel Bakan “The Corporation” (ilustrado com fartos exemplos da indústria farmacêutica).
Seu objetivo principal é gerar lucro, mesmo que para isso tenha que passar por cima de dilemas éticos do tamanho de um continente.
Eu, como médico, não me canso de lembrar disso. Acredito que outros colegas também deveriam fazê-lo, para que nossa relação (nossa, médicos, e companhias farmacêuticas) não sendo franca, direta – o que é impossível – pelo menos fosse como a daquele casal onde cada um tem plena consciência do mau-caráter do outro, o que é que se vai fazer?
Tentemos tirar o máximo proveito delas de onde dá, mas saibamos que no íntimo elas “não prestam” (só causam benefícios, que são muitos e inegáveis, quando por uma feliz coincidência casam interesses econômicos com interesses humanitários).
Quem ainda não viu, veja “O Jardineiro Fiel” (um dos poucos filmes “para se pensar”, disponível nas locadoras, espremido entre vários “A Hora do Pesadelo 27” e muitos “Eca-Men”).
Apesar de ser uma obra de ficção baseada em outra, um dos recados que o filme passa é claro: companhias farmacêuticas não são boas samaritanas. Não são “amiguinhas”, como de resto nenhuma grande corporação é, como bem mostra o livro de Joel Bakan “The Corporation” (ilustrado com fartos exemplos da indústria farmacêutica).
Seu objetivo principal é gerar lucro, mesmo que para isso tenha que passar por cima de dilemas éticos do tamanho de um continente.
Eu, como médico, não me canso de lembrar disso. Acredito que outros colegas também deveriam fazê-lo, para que nossa relação (nossa, médicos, e companhias farmacêuticas) não sendo franca, direta – o que é impossível – pelo menos fosse como a daquele casal onde cada um tem plena consciência do mau-caráter do outro, o que é que se vai fazer?
Tentemos tirar o máximo proveito delas de onde dá, mas saibamos que no íntimo elas “não prestam” (só causam benefícios, que são muitos e inegáveis, quando por uma feliz coincidência casam interesses econômicos com interesses humanitários).
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