Vou colocar hoje o dedo numa das principais feridas da Pediatria (esta postagem é para plastificar e colar na geladeira, ao lado do endereço do disque-pizza):
Por que, nas mesmas situações (idade, ausência de exposição ao fumo, tempo de amamentação, freqüência escolar no mesmo turno, clima, etc.) duas crianças de famílias diferentes têm índices de infecções (resfriados, gripes, infecções de ouvido, bronquites, etc.) muitas vezes tão diferentes?
Por que algumas mães que “vivem com seus filhos doentes” ouvem de outras mães: “engraçado, com o meu filho dificilmente acontece alguma coisa”?
Esta é uma situação que se presta a um tremendo comércio da saúde nos dias atuais. Proliferam medicações para corrigir ou reforçar sistemas imunológicos: de “imunomoduladores” (caras pílulas de coisa nenhuma, sem qualquer real evidência científica que indique seu uso) a lactobacilos que serviriam para “reforçar a flora intestinal saudável” (até hoje apenas um bom argumento, mas que já vende muito).
A resposta às duas perguntas acima pode ser dada da seguinte maneira:
A freqüência de doenças –infecções, mormente - de uma criança pequena (e, de resto, de qualquer idade) é um termômetro de como “as coisas vão bem em casa”!
Famílias onde há uma situação financeira estável (não estamos falando de riqueza!), relações sociais saudáveis, pais cientes do seu papel, em suma, equilíbrio emocional, são famílias que levam seus filhos aos pediatras “para darem uma geral”, raramente por causa de doença (ou no máximo para infecções banais, que seus filhos “tiram de letra”). E não há remédio alopático, homeopático, simpático ou antipático, que seja mais importante que isto!
Em outra oportunidade explicaremos o motivo científico disto.
*Claro que, como em toda regra, há exceções, como por exemplo, nas crianças com reais imunodeficiências, que não são coisas de toda hora (mas que muitos pais preferem acreditar que seja o caso de seus filhos, pois é muito mais fácil acreditar nisto do que acreditar que a raiz do problema possa estar neles ou na sua condição social ou econômica. É natural, é humano.).
Por que, nas mesmas situações (idade, ausência de exposição ao fumo, tempo de amamentação, freqüência escolar no mesmo turno, clima, etc.) duas crianças de famílias diferentes têm índices de infecções (resfriados, gripes, infecções de ouvido, bronquites, etc.) muitas vezes tão diferentes?
Por que algumas mães que “vivem com seus filhos doentes” ouvem de outras mães: “engraçado, com o meu filho dificilmente acontece alguma coisa”?
Esta é uma situação que se presta a um tremendo comércio da saúde nos dias atuais. Proliferam medicações para corrigir ou reforçar sistemas imunológicos: de “imunomoduladores” (caras pílulas de coisa nenhuma, sem qualquer real evidência científica que indique seu uso) a lactobacilos que serviriam para “reforçar a flora intestinal saudável” (até hoje apenas um bom argumento, mas que já vende muito).
A resposta às duas perguntas acima pode ser dada da seguinte maneira:
A freqüência de doenças –infecções, mormente - de uma criança pequena (e, de resto, de qualquer idade) é um termômetro de como “as coisas vão bem em casa”!
Famílias onde há uma situação financeira estável (não estamos falando de riqueza!), relações sociais saudáveis, pais cientes do seu papel, em suma, equilíbrio emocional, são famílias que levam seus filhos aos pediatras “para darem uma geral”, raramente por causa de doença (ou no máximo para infecções banais, que seus filhos “tiram de letra”). E não há remédio alopático, homeopático, simpático ou antipático, que seja mais importante que isto!
Em outra oportunidade explicaremos o motivo científico disto.
*Claro que, como em toda regra, há exceções, como por exemplo, nas crianças com reais imunodeficiências, que não são coisas de toda hora (mas que muitos pais preferem acreditar que seja o caso de seus filhos, pois é muito mais fácil acreditar nisto do que acreditar que a raiz do problema possa estar neles ou na sua condição social ou econômica. É natural, é humano.).
Nenhum comentário:
Postar um comentário