Você, que além de levar o calendário vacinal super a sério, com aquelas datas decoradas para as próximas agulhadas do querido bumbum do seu bebê, ainda gasta os tubos para tê-lo imunizado com as vacinas extras, pagas, imagina que ele está livre das ameaças microbiológicas, não é?
Não é!
Volta e meia aparecem notícias de novos perigos (como a da emergência de sorotipos de pneumococos que não estão contidos na cara vacina atual).
E por que isso acontece?
Para se entender o motivo, é preciso se ter uma idéia do chamado disco de distribuição (clique aqui, é fácil, não se assuste!).
Quando se faz uma vacina com vários sorotipos de um germe (como no caso da vacina pneumocócica), esses sorotipos (“espécies”) tendem a ir desaparecendo (é pra isso que serve vacina!).
E embora o número total de doentes caia muito, quando a doença aparece aqui ou ali, a proporção maior de bactérias nestes poucos casos começa a ser por sorotipos que não estão contidos nas vacinas.
Como você é muito inteligente (senão não estaria lendo Olho Pimpolho, claro), deve estar se fazendo duas perguntas:
1) Por que não incluem todos os sorotipos das bactérias nas nossas caras vacinas?
Pelo simples fato de que isso ainda é muito difícil de fazer (as bactérias até então mais raras “escapam” da preocupação dos laboratórios fabricantes, dentre outros motivos por serem, justamente, mais raras – até que dêem as caras).
E, a pergunta mais perigosa:
2) Então vamos deixar de fazer essas vacinas?
Claro que não! Não é por aí.
O recado (“Por que não falou logo?”) é que os pais tendem a se sentir seguros, com o dever cumprido, pelo fato de terem carteirinhas de vacinas todas carimbadas, achando que “agora nada nos pega” e – infelizmente – a coisa não é assim...
Não é!
Volta e meia aparecem notícias de novos perigos (como a da emergência de sorotipos de pneumococos que não estão contidos na cara vacina atual).
E por que isso acontece?
Para se entender o motivo, é preciso se ter uma idéia do chamado disco de distribuição (clique aqui, é fácil, não se assuste!).
Quando se faz uma vacina com vários sorotipos de um germe (como no caso da vacina pneumocócica), esses sorotipos (“espécies”) tendem a ir desaparecendo (é pra isso que serve vacina!).
E embora o número total de doentes caia muito, quando a doença aparece aqui ou ali, a proporção maior de bactérias nestes poucos casos começa a ser por sorotipos que não estão contidos nas vacinas.
Como você é muito inteligente (senão não estaria lendo Olho Pimpolho, claro), deve estar se fazendo duas perguntas:
1) Por que não incluem todos os sorotipos das bactérias nas nossas caras vacinas?
Pelo simples fato de que isso ainda é muito difícil de fazer (as bactérias até então mais raras “escapam” da preocupação dos laboratórios fabricantes, dentre outros motivos por serem, justamente, mais raras – até que dêem as caras).
E, a pergunta mais perigosa:
2) Então vamos deixar de fazer essas vacinas?
Claro que não! Não é por aí.
O recado (“Por que não falou logo?”) é que os pais tendem a se sentir seguros, com o dever cumprido, pelo fato de terem carteirinhas de vacinas todas carimbadas, achando que “agora nada nos pega” e – infelizmente – a coisa não é assim...