Procure por assunto (ex.: vacinas, febre, etc.) no ícone da "lupinha" no canto superior esquerdo

20 de agosto de 2010

Cabo de Guerra


Quanto se trata de comer, trava-se um intenso diálogo entre os diversos órgãos do corpo, cada qual com seus próprios interesses.
Quando, por exemplo, você exagerou no almoço, seu intestino (através de uma substância chamada colecistoquinina) “avisa” seu cérebro que nas próximas boas horas você não mais necessitará ingerir outros alimentos (calorias).
Ocorre que se você passar pela frente de uma soberba confeitaria pode ser que seus olhos (enviando impulsos nervosos) contrabalancem – e vençam – o aviso gerado pelo intestino.
No caso da padaria, somam-se estímulos olfativos (o cheirinho de pães assando).
Auditivos também, se você ouvir um “crunch” do freguês ao lado mordendo a deliciosa casquinha.
Mas você quer perder peso. Então seus neurônios “pensantes” (córtex cerebral) se aliam aos estímulos impeditivos do intestino.
Quem vence essa interna (e intensa) discussão?
Depende, claro, da intensidade da puxada da corda de cada um. Se, por exemplo, você se afasta da tentação evitando passar pela padaria (ou pela confeitaria), é provável que o estímulo intestinal vença.
É esse tipo de “forçinha” que podemos dar a nós mesmos quando se trata de controle de peso.
Pensando, calculando riscos, mas sem obsessão.