“...E não há tempo que volte, amor,
Vamos viver tudo que há pra viver
Vamos nos permitir...”
(Tempos Modernos – Lulu Santos)
Sexo compulsivo, drogas, álcool, direção perigosa, “altos” sons. O que têm em comum?
Dão prazeres imediatos. São “patadas de cavalo” no cérebro, do mais puro prazer. E de efeito de curta duração. E que geram, após, duas sensações bem conhecidas nos jovens: certo mal estar e necessidade de mais (até para afastar a sensação de mal estar).
Não adianta espernear. A maioria dos jovens tende mesmo a buscar “sensações”. É da idade. É da vida. Até por – como já vimos (jovens têm seu lobo pré-frontal ainda em formação) – questões anatômicas e funcionais. Simplesmente se recusam a acreditar em conseqüências, em conceitos de poupança, em finitude (por este motivo, adolescentes muito certinhos nos dão a impressão de que não são lá muito “normais”).
Além disso, a liberação de uma determinada substância no cérebro, a dopamina, comum a todos estes prazeres, é mesmo “viciante”. E quando há maiores ou menores desequilíbrios em outros neurotransmissores (a dopamina, assim como a serotonina – o “defeito” acusado como principal responsável pela depressão – é um neurotransmissor), é como se a dopamina passasse a ser ainda mais potente em seus efeitos “high”.
Logicamente não devemos apenas nos conformar com a assunção de riscos. Uma palavrinha nos vem à mente quando se trata de contrabalançá-los: valores.
Há jovens que já os têm. Há outros que precisarão aprendê-los a duras penas. Há, ainda, outros, que parecem que são renitentes.
Paciência com estes.
(obs.: há teorias de que pessoas – de qualquer idade – que destroem suas vidas em busca de sensações possam ter níveis baixos de dopamina no cérebro – seriam os que viciam muito mais facilmente)
Vamos viver tudo que há pra viver
Vamos nos permitir...”
(Tempos Modernos – Lulu Santos)
Sexo compulsivo, drogas, álcool, direção perigosa, “altos” sons. O que têm em comum?
Dão prazeres imediatos. São “patadas de cavalo” no cérebro, do mais puro prazer. E de efeito de curta duração. E que geram, após, duas sensações bem conhecidas nos jovens: certo mal estar e necessidade de mais (até para afastar a sensação de mal estar).
Não adianta espernear. A maioria dos jovens tende mesmo a buscar “sensações”. É da idade. É da vida. Até por – como já vimos (jovens têm seu lobo pré-frontal ainda em formação) – questões anatômicas e funcionais. Simplesmente se recusam a acreditar em conseqüências, em conceitos de poupança, em finitude (por este motivo, adolescentes muito certinhos nos dão a impressão de que não são lá muito “normais”).
Além disso, a liberação de uma determinada substância no cérebro, a dopamina, comum a todos estes prazeres, é mesmo “viciante”. E quando há maiores ou menores desequilíbrios em outros neurotransmissores (a dopamina, assim como a serotonina – o “defeito” acusado como principal responsável pela depressão – é um neurotransmissor), é como se a dopamina passasse a ser ainda mais potente em seus efeitos “high”.
Logicamente não devemos apenas nos conformar com a assunção de riscos. Uma palavrinha nos vem à mente quando se trata de contrabalançá-los: valores.
Há jovens que já os têm. Há outros que precisarão aprendê-los a duras penas. Há, ainda, outros, que parecem que são renitentes.
Paciência com estes.
(obs.: há teorias de que pessoas – de qualquer idade – que destroem suas vidas em busca de sensações possam ter níveis baixos de dopamina no cérebro – seriam os que viciam muito mais facilmente)
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