Fraldas.
Um típico problema que só costuma dar as caras (caras?) depois do aparecimento dos filhos. Até então (e após os 2 anos) ninguém costuma pensar muito nelas.
Mas é um baita problema ecológico (claro, mais um deles): uma criança típica costuma usar de 5 a 10 mil fraldas descartáveis, uma mercadoria moderna, surgida apenas nos anos 70. Isso representa a utilização de 4,5 árvores para cada criança, somente para a parte degradável.
E o plástico?
Pois é. Aquela beleza de detrito fedorento levará – segundo estimativas, mas ninguém vive o suficiente para medir – cerca de 500 anos para se degradar.
Fraldas de pano não são grande alternativa: fale para alguma mãe com tripla jornada (trabalho-esposa-mãe) que ela deve abrir mão das fraldas descartáveis para o bem do meio ambiente. Além disso, perto de 60% das crianças que as utilizam apresentarão assaduras, comparáveis a apenas 7% das que usam descartáveis. Sem falar no gasto da água para lavá-las, outro item com implicações ecológicas cada vez maiores.
Alternativas terão que aparecer. A que parece mais viável é a g-diaper, composta de um “recheio” removível dentro da parte plástica reutilizável, facilmente lavável (a g-diaper é, na verdade, apenas o próprio recheio, que se degrada num prazo máximo de 2 a 3 meses - ou então “flushable” – palavra em inglês que designa aquilo que você pode mandar pela latrina sem muito peso na consciência, como o próprio cocô).
(Para entender melhor, clique nas flechinhas do site oficial. Obs.: não recebo nada por isso!)
“Fraldologistas”. Assim nós, pediatras, fomos denominados por um insensato e grosseiro ginecologista.
Um típico problema que só costuma dar as caras (caras?) depois do aparecimento dos filhos. Até então (e após os 2 anos) ninguém costuma pensar muito nelas.
Mas é um baita problema ecológico (claro, mais um deles): uma criança típica costuma usar de 5 a 10 mil fraldas descartáveis, uma mercadoria moderna, surgida apenas nos anos 70. Isso representa a utilização de 4,5 árvores para cada criança, somente para a parte degradável.
E o plástico?
Pois é. Aquela beleza de detrito fedorento levará – segundo estimativas, mas ninguém vive o suficiente para medir – cerca de 500 anos para se degradar.
Fraldas de pano não são grande alternativa: fale para alguma mãe com tripla jornada (trabalho-esposa-mãe) que ela deve abrir mão das fraldas descartáveis para o bem do meio ambiente. Além disso, perto de 60% das crianças que as utilizam apresentarão assaduras, comparáveis a apenas 7% das que usam descartáveis. Sem falar no gasto da água para lavá-las, outro item com implicações ecológicas cada vez maiores.
Alternativas terão que aparecer. A que parece mais viável é a g-diaper, composta de um “recheio” removível dentro da parte plástica reutilizável, facilmente lavável (a g-diaper é, na verdade, apenas o próprio recheio, que se degrada num prazo máximo de 2 a 3 meses - ou então “flushable” – palavra em inglês que designa aquilo que você pode mandar pela latrina sem muito peso na consciência, como o próprio cocô).
(Para entender melhor, clique nas flechinhas do site oficial. Obs.: não recebo nada por isso!)
“Fraldologistas”. Assim nós, pediatras, fomos denominados por um insensato e grosseiro ginecologista.
Sério!
Logo ele, PhD em absorventes higiênicos...
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