Ainda falando em apêndice, conheci um cirurgião (não se preocupem, já aposentado) que o retirava “preventivamente” do corpo da vítima, digo, do paciente, operado por outro motivo qualquer – sem prévia anuência, claro – já que “aquilo lá só ia lhe incomodar”!
Ainda que fosse só o apêndice, fico a imaginá-lo tomando outras decisões similares:
Ainda que fosse só o apêndice, fico a imaginá-lo tomando outras decisões similares:
- Meu amigo, sua cirurgia do estômago foi um sucesso!
- Obrigado, doutor. Correu tudo bem?
- Mais do que bem. De carona, aproveitando a anestesia, retirei suas amídalas. Afinal, não era você que se queixava de que viviam incomodando?
- Sim, doutor, mas é que...
- Ah, e sua vesícula...
- O que é que tem minha vesícula?
- Sua, não! Agora pertence ao nosso patologista, rá, rá! Sabe como é. Daqui a pouco você está com quarenta, não sabe o incômodo que eu lhe livrei, daquelas terríveis dores no abdome.
- Mas, doutor, não vai fazer falta?
- Nada! E mais: seu baço, sabe pra que serve um baço?
- Ãh...
- Pois é. Pra nada, nada mesmo! Saquei-o, OK?
- Ai!
- Ah!...
- O quê, doutor, o quê?
- Andava transando ultimamente?
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