Os traumatismos cranianos (batidas na cabeça, vai) em crianças são causa comum de procura pelos serviços de emergência.
As decisões de radiografar, internar, realizar tomografia computadorizada de crânio não são, com freqüência, muito fáceis.
Dentre as “dicas” apresentadas em consensos recentes estão:
√ em traumas pequenos sem sintomas importantes por 2 horas é pouco provável haver lesão
√ há recomendação de Raio X em quase todo trauma mais importante, não para avaliar lesão cerebral, mas porque há chances maiores de lesão cerebral quando há fraturas
√ quanto menor a criança, maiores as chances de lesão cerebral oculta (não percebida por sintomas)
√ hematomas (manchas roxas) em couro cabeludo costumam ser mais perigosas na região parieto-occipital (acima da orelha) do que na região frontal (testa)
√ vômitos: uma boa regra é considerar mais graves vômitos com duração de mais de 6 horas após o trauma
√ a experiência do radiologista, a localização da casa do paciente (facilidade de retorno ao serviço de emergência), a confiabilidade dos pais são critérios usados para alta do paciente que independem do trauma
√ na análise da necessidade de tomografia, a sedação, os sintomas pós-sedação (que atrapalham uma posterior avaliação da criança) e os riscos não negligenciáveis da radiação devem ser levados em conta
As decisões de radiografar, internar, realizar tomografia computadorizada de crânio não são, com freqüência, muito fáceis.
Dentre as “dicas” apresentadas em consensos recentes estão:
√ em traumas pequenos sem sintomas importantes por 2 horas é pouco provável haver lesão
√ há recomendação de Raio X em quase todo trauma mais importante, não para avaliar lesão cerebral, mas porque há chances maiores de lesão cerebral quando há fraturas
√ quanto menor a criança, maiores as chances de lesão cerebral oculta (não percebida por sintomas)
√ hematomas (manchas roxas) em couro cabeludo costumam ser mais perigosas na região parieto-occipital (acima da orelha) do que na região frontal (testa)
√ vômitos: uma boa regra é considerar mais graves vômitos com duração de mais de 6 horas após o trauma
√ a experiência do radiologista, a localização da casa do paciente (facilidade de retorno ao serviço de emergência), a confiabilidade dos pais são critérios usados para alta do paciente que independem do trauma
√ na análise da necessidade de tomografia, a sedação, os sintomas pós-sedação (que atrapalham uma posterior avaliação da criança) e os riscos não negligenciáveis da radiação devem ser levados em conta
Algumas questões permanecem não respondidas (por ex.: o que fazer com o paciente que está bem, mas apresenta mínimas lesões à tomografia? e o inverso: o que fazer com o paciente que está mal e tem tomografia normal?)
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