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10 de junho de 2008

Numa Gota

Claro que não se deve chutar cachorro morto (a não ser que ele não esteja tão morto assim*). E tratamentos homeopáticos (não fosse o atual “ter louco pra tudo hoje em dia” – lembra da urinoterapia?) são claros exemplos de agonia canina.
(a estas horas, claro, já deve haver um ou outro me jogando pedras – espero que o façam na sua própria tela do computador)
Mas tô falando isso pelo meu divertimento com a discussão no blog científico Respectful Insolence (“insolência respeitosa”) sobre o uso (ou a surpresa com o pouco uso) de remédios homeopáticos para diarréias infantis.
O blog ironiza o artigo publicado no jornal “médico” sobre medicina complementar e alternativa, que tenta vender um tratamento “efetivo, comprovado e seguro” para as diarréias.
Clama o tal artigo do tal jornal por “mais estudos científicos de boa qualidade que comprovem o efeito da medicação homeopática”.
Responde o autor do blog (um cirurgião americano, com o qual concordo inteiramente):
“Se os investigadores da medicação homeopática realmente desejam melhorar a percepção da sua eficácia, a última coisa pela qual deveriam ansiar seria a melhoria na qualidade dos seus estudos”.
Com a palavra o famoso... Dr. Placebo!
(P.S.: são inegáveis os benefícios de qualquer espécie de tratamento em que o “tratando” dê atenção, carinho e ouvidos ao “tratado”, claro! Afinal, somos todos - em maior ou menor grau – Doutores Placebos).

*(Nenhum animal foi ferido ou sacrificado durante a escrita desta postagem).

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