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9 de novembro de 2007

O Outro, Jr.


Imagine-se você, bonitão(ona), de repente sabendo que seu pai não é, na verdade, seu pai.
Sempre uma situação complicada. Mas, segundo matéria do jornal de epidemiologia do British Medical Journal, provavelmente mais freqüente do que se possa imaginar.
As estatísticas são complicadas pela amostra pesquisada: quando são pais desconfiados a confirmar a “pulada de cerca” materna, os números chegam a mais de 25%. Na população geral (dados baseados em pesquisas realizadas por outros motivos) há, no entanto, números suficientemente alarmantes: cerca de 4% dos filhos gerados são de pais alheios à relação oficial.
A pesquisa cita as conseqüências deste fato como o tratamento dado ao filho bastardo (termo que por si só já passou a refletir preconceitos), as implicações em termos de violência doméstica, a influência negativa na outra família (a do verdadeiro pai biológico), as conseqüências médicas em termos de previsões e prognósticos em saúde, etc.
Situação que deve ter variado em freqüência de acordo com o período histórico, mas que certamente se relaciona com condições sociais, idade materna e liberalidade sexual.
Porém, dentre outras causas citadas para a paternidade discrepante (termo usado na matéria) há a situação da mãe que – ao contrário do “acidente” da gravidez não-planejada no relacionamento extraconjugal – busca justamente engravidar de outro homem para a realização da gravidez impossibilitada (ou não desejada) pelo seu atual companheiro.
Sobrancelhas arqueadas, pais!


Céus, Me Aguardem


Vendo um grupo de meninos se divertindo a tarde toda pensei que, se a salvação da alma masculina dependesse do número de horas que passam correndo sorridentes atrás de uma bola, mais da metade da população do paraíso seria composta por homens – e brasileiros.

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