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16 de novembro de 2007

Feche a Boca e Abra os Olhos



Pegue o ingrediente X, misture ao ingrediente Y, acrescente uma pitada de delta-ômega (para dar um toque de mistério à fórmula) e dê a ratos de laboratório para ver o que acontece.
Há décadas (e cada vez mais nas duas últimas) é isso o que a indústria alimentícia vem fazendo conosco, seus enormes “ratões de laboratório”.
Grande parte dos ingredientes contidos em alimentos industrializados não costumam ser assim tão maléficos. Servem aos propósitos de esticar prazos de validade, dar melhor aparência e/ou consistência aos alimentos, etc. A pergunta que cabe é: e quando os efeitos são –ou podem ser – realmente maléficos, o que acontece?
A indústria se vale do fato de que estes efeitos são de difícil comprovação. O raciocínio é mais ou menos assim: você come de tudo, faz isso e aquilo, quem garante que o que você comeu da nossa marca foi o que te fez mal?
E vá comprovar, numa sociedade em que mesmo a indústria do fumo se sente alforriada...
(é claro que não vai se chegar ao extremo de colocar, por exemplo, estricnina nas fórmulas de alimentos, mas quando vemos o que se faz por aí, dá para ficar com alguns dos fios de cabelos em pé).
Daí a estratégia mais sábia da escolha de alimentos menos sujeitos a estas interferências, os alimentos “naturais” (muito embora na agricultura, também, grandes “pecados” têm sido cometidos, como no abuso de fertilizantes e defensivos agrícolas).

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