Não sou eu quem está dizendo.
É um dos sites médicos mais visitados.
Diz lá:
“Testes desnecessários estão se tornando cada vez mais comuns na prática médica e a demanda dos consumidores por certos tipos de exames têm crescido. Tais testes são caros, desviam pacientes e terapeutas do tempo e atenção necessários, podem provocar despreocupações injustificadas ou ansiedades desnecessárias e podem levar a novas intervenções que se traduzem em riscos físicos ou mesmo à morte.”
De um lado estão os testes consagrados pelos benefícios do screening, já que intervenções precoces trarão benefícios inquestionáveis como o exame de Papanicolau das mulheres, o nível de colesterol nos adultos entre 35 e 65 anos, a aferição da pressão arterial, etc.
De outro, baboseiras dispendiosas e arriscadas como a tomografia “preventiva” de corpo inteiro. 85% dos americanos numa recente pesquisa responderam que sim, fariam uma tomo de corpo inteiro pela bagatela de 1000 dólares (ignorantes do fato, cita a reportagem, de que um exame assim, desnecessário e paranóico, expõe examinados a uma radiação equivalente a de muitos sobreviventes do ataque nuclear a Hiroshima e Nagasaki).
Outro exemplo recente de paranóia foi a do ator Tom Cruise. Ele e sua bela esposa Katie Holmes adquiriram (porque podem) um aparelho de ultra-som para acompanhar diariamente a gestação de seu filhinho. Anormalidades fetais no uso freqüente? Quem liga pra isso?
E a lista de paranóias vai aumentando: análises bioquímicas rotineiras (do sangue ao cabelo), iridologia, cinesiologia aplicada (percebeu como os nomes são bonitos? Pensando em batizar um filho? “Ei, Cinesio Aplicado, pode vir aqui um instante?”).
Mesmo exames menos evidentemente enganosos têm sua validade questionada pela atual ciência. Um dos dados interessantes: se todos os fumantes e ex-fumantes apenas dos EUA fossem triados com tomografia de tórax, mais de 180 milhões de nódulos pulmonares seriam descobertos, a grande maioria deles benignos. Imagine o custo disto em termos de exames adicionais, preocupações não justificadas, morbidade, etc.
Por isso, se eduque, questione. E poupe seu tempo: passe ao largo das filas de certas clínicas suspeitamente sofisticadas.
É um dos sites médicos mais visitados.
Diz lá:
“Testes desnecessários estão se tornando cada vez mais comuns na prática médica e a demanda dos consumidores por certos tipos de exames têm crescido. Tais testes são caros, desviam pacientes e terapeutas do tempo e atenção necessários, podem provocar despreocupações injustificadas ou ansiedades desnecessárias e podem levar a novas intervenções que se traduzem em riscos físicos ou mesmo à morte.”
De um lado estão os testes consagrados pelos benefícios do screening, já que intervenções precoces trarão benefícios inquestionáveis como o exame de Papanicolau das mulheres, o nível de colesterol nos adultos entre 35 e 65 anos, a aferição da pressão arterial, etc.
De outro, baboseiras dispendiosas e arriscadas como a tomografia “preventiva” de corpo inteiro. 85% dos americanos numa recente pesquisa responderam que sim, fariam uma tomo de corpo inteiro pela bagatela de 1000 dólares (ignorantes do fato, cita a reportagem, de que um exame assim, desnecessário e paranóico, expõe examinados a uma radiação equivalente a de muitos sobreviventes do ataque nuclear a Hiroshima e Nagasaki).
Outro exemplo recente de paranóia foi a do ator Tom Cruise. Ele e sua bela esposa Katie Holmes adquiriram (porque podem) um aparelho de ultra-som para acompanhar diariamente a gestação de seu filhinho. Anormalidades fetais no uso freqüente? Quem liga pra isso?
E a lista de paranóias vai aumentando: análises bioquímicas rotineiras (do sangue ao cabelo), iridologia, cinesiologia aplicada (percebeu como os nomes são bonitos? Pensando em batizar um filho? “Ei, Cinesio Aplicado, pode vir aqui um instante?”).
Mesmo exames menos evidentemente enganosos têm sua validade questionada pela atual ciência. Um dos dados interessantes: se todos os fumantes e ex-fumantes apenas dos EUA fossem triados com tomografia de tórax, mais de 180 milhões de nódulos pulmonares seriam descobertos, a grande maioria deles benignos. Imagine o custo disto em termos de exames adicionais, preocupações não justificadas, morbidade, etc.
Por isso, se eduque, questione. E poupe seu tempo: passe ao largo das filas de certas clínicas suspeitamente sofisticadas.
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