Sei que não é Natal, mas sabe aquela musiquinha:
“Seja rico ou seja pobre, o velhinho sempre vem...”?
Pois é. Em relação à hipertensão arterial (pressão alta) também é assim:
Para o “comilão”: seja gordo ou seja magro, a hipertensãozinha sempre vem !..
Esqueça os fatores genéticos (que também aqui são importantes, porém um pouco menos). Pessoas (crianças ou adultos) que costumam comer demais, tenderão a ter hipertensão arterial.
E não é só pelo fato de ingerirem mais sódio no geral ou pelo fato da obesidade - nos que são propensos a ela – criar mais fatores que “alimentam” a pressão alta (como alteração dos lipídeos, da glicemia, da resposta da insulina ao excesso de alimentos).
A “comilança” induz a um maior funcionamento do chamado sistema nervoso simpático, que dentre outras funções, é responsável pelo aumento da freqüência e força dos batimentos do coração, aceleração da respiração, mobilização e “queima” das reservas de gordura e carboidratos, etc. Justamente com funções como esta, o organismo tenta compensar o excesso de energia adquirido.
Quando, então, o comer demais vira rotina, é como se a máquina estragasse, e passasse a funcionar sempre desta forma: sistema simpático sempre ativado (para queima calórica), com coração sempre “ativado”, sistema circulatório (principalmente as pequenas artérias, chamadas de arteríolas, onde o “defeito” básico da hipertensão se situa) sempre “ativado”.
Some-se a isso: sal em excesso (na alimentação moderna), açúcar em excesso (levando a um esgotamento da capacidade da insulina em lidar com a glicose*), vasos (grandes artérias) em processo de formação de placas ateromatosas (dentre outros motivos pelo excesso de gordura “ruim”, o LDL-colesterol), stress (outro grande fator da vida moderna, seja em crianças ou adultos), e temos aí os motivos desta verdadeira “epidemia” de hipertensão arterial vista nos últimos anos.
Por este motivo, o pedido às mães (e, principalmente às avós): deixe os seus filhos (netos) saudáveis que comem pouco, comer pouco! Não os transformem em comilões pelos variados estímulos para comer.
*A insulina, hormônio produzido no pâncreas, é sabidamente um dos ativadores do sistema nervoso simpático. Lembrando que, quanto menos a insulina funciona, mais ela é produzida pelo organismo (até certo ponto).
“Seja rico ou seja pobre, o velhinho sempre vem...”?
Pois é. Em relação à hipertensão arterial (pressão alta) também é assim:
Para o “comilão”: seja gordo ou seja magro, a hipertensãozinha sempre vem !..
Esqueça os fatores genéticos (que também aqui são importantes, porém um pouco menos). Pessoas (crianças ou adultos) que costumam comer demais, tenderão a ter hipertensão arterial.
E não é só pelo fato de ingerirem mais sódio no geral ou pelo fato da obesidade - nos que são propensos a ela – criar mais fatores que “alimentam” a pressão alta (como alteração dos lipídeos, da glicemia, da resposta da insulina ao excesso de alimentos).
A “comilança” induz a um maior funcionamento do chamado sistema nervoso simpático, que dentre outras funções, é responsável pelo aumento da freqüência e força dos batimentos do coração, aceleração da respiração, mobilização e “queima” das reservas de gordura e carboidratos, etc. Justamente com funções como esta, o organismo tenta compensar o excesso de energia adquirido.
Quando, então, o comer demais vira rotina, é como se a máquina estragasse, e passasse a funcionar sempre desta forma: sistema simpático sempre ativado (para queima calórica), com coração sempre “ativado”, sistema circulatório (principalmente as pequenas artérias, chamadas de arteríolas, onde o “defeito” básico da hipertensão se situa) sempre “ativado”.
Some-se a isso: sal em excesso (na alimentação moderna), açúcar em excesso (levando a um esgotamento da capacidade da insulina em lidar com a glicose*), vasos (grandes artérias) em processo de formação de placas ateromatosas (dentre outros motivos pelo excesso de gordura “ruim”, o LDL-colesterol), stress (outro grande fator da vida moderna, seja em crianças ou adultos), e temos aí os motivos desta verdadeira “epidemia” de hipertensão arterial vista nos últimos anos.
Por este motivo, o pedido às mães (e, principalmente às avós): deixe os seus filhos (netos) saudáveis que comem pouco, comer pouco! Não os transformem em comilões pelos variados estímulos para comer.
*A insulina, hormônio produzido no pâncreas, é sabidamente um dos ativadores do sistema nervoso simpático. Lembrando que, quanto menos a insulina funciona, mais ela é produzida pelo organismo (até certo ponto).
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